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Empresas e consumidores recuperam otimismo com avanço do desconfinamento

O indicador de confiança dos consumidores recuperou "significativamente" em março e abril, os meses do arranque do desconfinamento. As empresas também estão mais otimistas.

pessoas mascara covid pandemia virus esplanada fechada
pessoas mascara covid pandemia virus esplanada fechada Duarte Roriz
29 de Abril de 2021 às 09:45

A confiança dos consumidores melhorou "significativamente" em março e abril, os meses em que arrancou o desconfinamento da economia. Também as empresas estão mais otimistas. Os dados foram publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"Em abril, o indicador de confiança dos consumidores aumentou significativamente, à semelhança do mês anterior, aproximando-se do nível observado em março de 2020", lê-se no reporte do INE. O organismo de estatística explica que a recolha da informação referente aos consumidores decorreu entre 1 e 16 de abril, um período que coincidiu já com a segunda fase do desconfinamento da economia.

Da mesma forma, também o indicador de clima económico "aumentou de forma expressiva em março e abril, superando ligeiramente o nível observado no início da pandemia (março de 2020)", adianta o INE. Este indicador sintetiza a informação recolhida junto dos empresários entre 1 e 23 de abril, apanhando assim um período também já de desconfinamento.

Do lado das famílias, as expectativas melhoraram em abril sobretudo devido à avaliação feita da evolução futura da situação económica do país. Também as expectativas quanto à realização de compras importantes melhoraram. 

Entre os empresários, o maior otimismo está presente de forma generalizada pelos vários setores de atividade económica, destacando-se em particular o comércio – a atividade que estava mais prejudicada pelo confinamento e que por isso sente um alívio maior pela retirada das medidas.

Neste segmento as expectativas melhoraram devido a uma melhor apreciação do volume de stocks, mais otimismo quanto à atividade da empresa nos próximos três meses e também maior confiança quanto ao volume de vendas.

Nos serviços, onde também se registou um aumento "expressivo" da confiança verificou-se um contributo de todas as componentes: perspetivas sobre a procura, apreciação da carteira de encomendas e da atividade da empresa. O INE sublinha que "os indicadores de confiança aumentaram em sete das oito secções dos Serviços, destacando-se as secções de atividades imobiliárias, artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas e atividades de informação e de comunicação."

Na indústria transformadora a melhoria justificou-se pelas expectativas de produção e opiniões sobre a evolução da procura global. Na construção e obras públicas a confiança melhorou em abril, depois de ter estabilizado em março, e atingiu o máximo desde março de 2020. Esta recuperação refletiu o contributo das apreciações da carteira de encomendas e das perspetivas de emprego, explica o INE.

(Notícia atualizada às 10:05)

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