Governo transfere dinheiro de "offshores" para a Caixa (Jornal de Negócios) A Segurança Social vendeu a polémica participação que o Fundo de Capitalização tinha em offshores à Caixa Geral de Depósitos (CGD). Contudo, não se desvinculou totalmente dos investimentos: exige ter direitos de preferência sobre a compra dos títulos, na hora em que o banco público resolva desfazer-se deles.

"Ainda bem que Isabel dos Santos está a investir em Portugal" (Jornal de Negócios) "Ainda bem que Isabel dos Santos investe em Portugal. Assim serão maiores as raízes de Angola em Portugal". O desabafo é de Basílio Horta e ilustra a forma como o presidente da Aicep - Portugal Global avalia a entrada de capital angolano no mercado português.

Fino espera por preço mais alto na OPA da Cimpor (Diário Económico) Ao fim de quase uma semana de OPA - Oferta Pública de Aquisição sobre a Cimpor é mais que evidente que os principais accionistas da cimenteira estão a apostar numa revisão em alta do preço oferecido pela CSN - Companhia Siderúrgica Nacional ou no lançamento de uma OPA concorrente.

Isabel dos Santos já vai aprovar plano estratégico para a Zon (Diário Económico) Metas traçadas para 2010 já estão cumpridas. Accionista estará na aprovação do novo plano.

Estado ainda desconhece número e valor dos seus imóveis (Público) O Estado continua sem saber o valor do património imobiliário que tem. De acordo com o parecer da Conta do Estado de 2008 ontem apresentado pelo Tribunal de Contas, das 910 entidades públicas validadas para fornecerem informação sobre os seus imóveis, só 329 tinham, em Setembro de 2009, aderido ao Sistema de Inventário dos Imóveis do Estado (SIIE). Até àquela data, "o Ministério da Defesa não tinha registado qualquer imóvel e o da Justiça apenas tinha registado um".

Falsos "recibos verdes" entregam prenda simbólica à ministra do Trabalho e da Solidariedade SocialNúmero elevado (Público) Já são mais de 8000 as assinaturas da petição que irá ser brevemente entregue na Assembleia da República por quatro movimentos que representam os chamados falsos "recibos verdes" em Portugal. O objectivo é a regularização da situação destes trabalhadores, que têm sido seriamente prejudicados nos descontos para a Segurança Social. O mínimo legal de signatários para que a petição seja levada a plenário é de 4000, pelo que este tema deverá ser levantado nos próximos tempos em São Bento.

Crise? Portugueses voltam a poupar menos e a gastar mais (i) Nos últimos meses deste ano, as famílias portuguesas atiraram a crise e o desemprego para trás das costas e voltaram a consumir. Não tanto como no passado, é certo, mas tornaram a usar os expedientes do costume para ultrapassar a degradação, ainda em curso, no mercado de trabalho: estão a cortar nas poupanças e a regressar lentamente aos bancos para pedir mais crédito.

A maioria das pessoas ouvidas pelo i – que têm em comum o facto de manterem os seus empregos – admitem mesmo não estar a sentir a crise.

Mil portugueses entram em falência num ano (i) Ainda há quem associe a palavra "falência" exclusivamente a empresas, mas os casos de pessoas singulares são cada vez mais frequentes. Em 2008, 985 pessoas terminaram o processo de insolvência. Os dados do Ministério da Justiça mostram que foi o ano com os piores números, numa curva que tem vindo sempre a subir - em 2000 tinha havido apenas 521 casos e em 2007 já eram 787. Este ano é certo que os números voltarão a aumentar, sendo esperado pelos advogados especializados nesta área que se ultrapasse largamente a fasquia dos mil processos. Basta consultar o Diário da República: em média há duas dezenas de casos tornados públicos por dia.

TC chumba aval do Estado ao BPP (Correio da Manhã) O Tribunal de Contas (TC) lança um alerta sério, no seu parecer sobre a Conta do Estado de 2008, acerca das garantias prestadas pelo Estado ao BPP e o BPN. É que se corre o risco de o "Estado ter de efectuar, num futuro próximo, pagamentos vultuosos em execução" das garantias de cerca de 1,8 mil milhões de euros concedidas sobretudo aos dois bancos, diz o TC.

Calotes disparam na habitação (Correio da Manhã) O crédito malparado não pára de aumentar. Só entre Setembro e Outubro os calotes nas famílias portuguesas cresceram a um ritmo de 4,2 milhões de euros por dia para os 3,7 mil milhões de euros que os bancos não devem recuperar. No crédito à habitação é onde as dívidas se acumulam com maior facilidade.

Tribunal chumba contas do Estado de 2008 (Jornal de Notícias) Contas do Estado criticadas pelo Tribunal de Contas, que não pode apurar o real valor das receitas e das despesas. Apontando, ainda, o dedo aos benefícios fiscais à internacionalização das empresas e às garantias dadas ao BPP.

Centro Tecnológico do Têxtil prepara solução para revestir satélites (Jornal de Notícias) O CITEVE-Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário, em Famalicão, está a trabalhar no desenvolvimento de uma solução de isolamento térmico para revestir satélites da ESA-Agência Espacial Europeia, disse fonte do organismo citada pela Lusa.

CGD financia Isabel dos Santos na compra da Zon (Expresso) Mais de metade dos 163,8 milhões de euros que a filha do presidente angolano vai investir na Zon serão financiados pelo banco público português. A participação de Isabel dos Santos em empresas nacionais vale em bolsa 2 mil milhões de euros. Só este ano aplicou quase 330 milhões de euros.

Moreira da Silva faz ultimato aos credores da La Seda (Expresso) A viabilização industrial do gigante químico La Seda, proposta pelo presidente da BA Vidro, Moreira da Silva, foi confrontada com a contraproposta do fundo Oaktree, de desmatelar a La Seda e vendê-la aos bocados.

“Se Orçamento foi chumbado deve haver eleições” (Sol) Vital Moreira, cabeça de lista do PS nas europeias, diz eu Sócrates não pode aceitar governar com um Orçamento apresentado pela oposição, admite que a candidatura presidencial de Manuel Alegre é um facto irreversível mas constitui um problema para o PS, e refere-se aos casamentos gay afirmando que a adopção já hoje é possível.

Sócrates não deixa sair Luís Amado (Sol) Luís Amado foi sondado para suceder a Rui Manchete na presidência da FLAD, mas o primeiro-ministro opôs-se.