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Minuto a minuto da manifestação

Milhares de pessoas saíram hoje às ruas das cidades portuguesas, para protestarem contra a austeridade.

15 de Setembro de 2012 às 17:21

23h30 Pelo menos três pessoas foram detidas hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde estão concentradas milhares de pessoas em protesto contra as medidas de austeridade do Governo, noticia a Lusa. Depois da ação da polícia, cerca das 23:00, os manifestantes começaram a arremessar pedras e vários objetos para as escadarias, onde estão vários agentes policiais.

De acordo com o "site" do Correio da Manhã, um repórter de vídeo daquele jornal, que estava a fazer a cobertura dos protestos, ficou ferido na cabeça pelos objectos lançados por alguns manifestantes. O repórter foi assistido no local, e levado para o hospital para observação.

23H20 O reporter fotográfico do Negócios, Bruno Simão, acompanhou a manifestação em Lisboa. Veja aqui as melhores imagens

21H28 Pelo menos três petardos rebentaram hoje à noite em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde se concentraram milhares de pessoas em protesto contra as medidas de austeridade.

21H20 A Avenida dos Aliados, no Porto, estava hoje à noite cortada em ambos os sentidos por centenas de manifestantes sentados no chão, num protesto pacífico que contou com a compreensão policial, constatou a Lusa no local.

20H50: Centenas de pessoas estão concentradas em frente da Assembleia da República, em Lisboa, gritando palavras de ordem contra deputados e governantes e derrubaram as grades que os separam da escadaria, que foram depois repostas pela polícia. Segundo constatou a agência Lusa no local, às 20H20 centenas de manifestantes ocupavam o largo na base da escadaria do Parlamento, rodeados por um forte dispositivo policial de cerca de dezenas de agentes com cães. Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da PSP, Paulo Flor, disse que a polícia “está a averiguar o que se passou” no derrube de grades, mas, recordou, “esta situação já começa a ser recorrente”. Gritando a palavra de ordem “os gatunos estão lá dentro”, os manifestantes apelavam à polícia para deter deputados e governantes. Desconhece-se ainda se esta concentração em São Bento é composta por manifestantes que antes estavam concentrados na Praça de Espanha e se os que aí continuam se juntarão aos que já se encontram em frente ao Parlamento. Porém, o fluxo de gente que está a desembocar no Parlamento já ocupava, perto das 20:30, toda a Rua de São Bento.

20H30 Palavras de ordem na manifestação: "Passos e Cavaco vão ver se chove, não queremos voltar ao Seculo XIX"

20H10 Sem sinais de desmobilização, Marques de Pombal está cheio

20H00 Na Avenida António Augusto de aguiar grita-se não pagamos a dívida dos bancos e do colarinho branco

19H51: Junto ao muro da Gulbenkian, perto da Praça de Espanha, uma criança com menos de 12 anos gritava: a fome, a miséria, o FMI

19H49: Responsável dos bombeiros de Aveiro disse à RTP que o jovem com cerca de 20 anos que se imolou pelo fogo não corre perigo de vida.

19H42: Apelos na rua para os manifestantes que estão na Praça de Espanha seguirem para São Bento, residência oficial do primeiro-ministro

19h41: Na Praça de Espanha ainda se grita: O povo unido jamais será vencido

19H40: Mais números das pessoas que estiveram nas ruas, desta vez avançados pela Lusa: Mil em Portimão, 500 em Évora, entre 3 a 4 mil em Setúbal, 5 mil em Braga.

19H35: Pedro Abrunhosa à RTP: “A rua falou. É preciso que o Governo perceba que perdeu o apoio do País”. Ao primeiro-ministro afirmou que “o País está à sua frente. Olhe para ele”.

19H30 Um homem que participava nos protestos em Aveiro contra as medidas de austeridade imolou-se pelo fogo pelas 18:30 de hoje e entrou no edifício do Governo Civil local, disse fonte policial à Lusa. Pelas 19:10 o homem ainda estava a ser assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), segundo a mesma fonte.

19H18: Os socialistas Manuel Alegre e Álvaro Beleza juntaram-se à manifestação realizada hoje em Lisboa e defenderam que, se não houver uma cedência do Governo quanto às novas medidas de austeridade, haverá uma mudança de Governo. Em declarações à agência Lusa o ex-candidato presidencial Manuel Alegre defendeu que "tem de haver um recuo do Governo", caso contrário haverá "uma crise política".

19H10: RTP, citando os organizadores da manifestação e também a PSP, avança com os primeiros números: 3 mil pessoas em Leiria, 20 mil em Viseu, 100 mil no Porto, 20 mil em Coimbra e mil em Vila Real.

19H07 Em frente à Gulbenkian uma idosa à janela da casa bate numa panela

19H05: Na Praça de Espanha ouve-se "que se lixe a troika, queremos as nossas vidas", que é o mote da manifestação. Lê-se num cartaz: "Cavaco acorda"

19H01: Na Avenida de Berna poucas palavras de ordem, muitos assobios, muitas palmas a caminho da Praça de Espanha

18H50: Situação em frente à sede do FMI acalma-se. Manifestação segue para Praça de Espanha, que já está cheia. Mas dezenas de milhares de pessoas ainda não conseguiram chegar ao destino da manifestação em Lisboa.

18H45: Faltam dois minutos para o autocarro 783 passar pelo Saldanha e chegar ao Marquês. É o que indica o painel da Carris. Mas na estrada só há pessoas, cartazes, carros estacionados. Autocarros, nem por isso.

18H39: De um lado, cães a acompanhar os donos na manifestação. Do outro, cães a guardar a sede do FMI.

18H39: Com uma hora e meia, a cauda da manifestação aproxima-se da Avenida de Berna. Em frente a sede do FMI a tensão é permanente.

18H37: Milhares de pessoas, incluindo muitas crianças, desfilaram hoje no Funchal, naquela que pode ser considerada a maior manifestação popular dos últimos anos, diz a Lusa

18H34: Praça de Espanha já está repleta de manifestantes

18H33: No Porto dizem que nunca se viu uma manifestação assim

18H28: Na Avenida de Berna canta-se: "Passos, o piegas está na rua"

18H26: As redes de telemóveis começam a falhar

18H25: Lê-se num cartaz: "vim sozinho, os meus amigos emigraram"

18h25: A Lusa presenciou a detenção de uma pessoa em frente ao FMI, feita por polícias à paisana, depois de vários manifestantes terem arremessado tomates, petardos e garrafas de cerveja contra a porta do edifício nº 57, onde o FMI tem escritórios no 9.º andar. Junto ao edifício, cerca de 20 elementos da polícia de choque permaneceram em posição de defesa, colocando os capacetes, e aumentando o perímetro de segurança no local. Depois do incidente, ficaram marcas na porta do nº57 da Avenida da República.

18H20: Garrafas de vidro, tomates, revistas são os objectos atirados à polícia que está em frente à sede do FMI. Um local onde há tensão mas sem confrontos e onde se ouve "fora daqui".

16H18: Directamente da praia. Vêem-se pessoas de chinelos de praia e com areia

18H11: O prédio do FMI está protegido pelos pela polícia e é o local mais tenso da manifestação em Lisboa. Ouve-se "FMI fora daqui" e "gatunos". A RTP diz que já foi feita uma detenção no local e que foi arremessada uma pedra.

18H10: Há famílias completas na manifestação, de avós a netos. Também se canta o hino e grita-se Portugal

18h10: Leitora do Negócios dá conta que em Londres estão 200 pessoas a manifestarem-se

18h09: Estudante de higiene oral, numa altura em que se cantava o hino de Portugal na Avenida da República, em frente à sede do FMI: “Choro porque não sei qual sei qual vai ser o meu futuro”

18h05: No Saldanha há milhares de pessoas a andar e outras paradas no passeio a assistir. “Está na hora do Pedro ir embora”, grita-se.

17H50: Luís Represas e João Gil marcam presença na manifestação em Lisboa. “Hoje somos todos anónimos”, diz o primeiro. “Isto é um ataque selvagem” contra os portugueses, diz o segundo.

17H49 Estão a ser atirados tomates contra a polícia em frente do prédio do FMI

17H48: Cartaz no Saldanha: "Não consigo apertar o cinto e baixar as calças ao mesmo tempo". No mesmo local as pessoas gritam “não pagamos, não pagamos”

17H47: Numa carruagem do metro em Lisboa, apinhada de gente, há uma paragem brusca. Pergunta o maquinista: “Estão apertados?”. Não se preocupem, o Passos trata de vocês”. Uma frase que merece um aplauso geral dos que preenchem as carruagens.

17H41: Haverá hoje meio milhão de pessoas nas ruas de Portugal a protestar, disse Louça à RTP. Enquanto acontecia a entrevista, Passos Coelho era insultado pelos manifestantes. O que não pode ser criticado, defendeu o líder do Bloco de esquerda.

17H39: Avenida da República está cheia

17H37: O pai explica à filha: "As pessoas estão a ficar pobres, estão chateadas e a mandar vir com quem nos quer fazer mal"

17H36: Camisolas da Selecção e bandeiras portuguesas marcam presença

17h35: A caminho do campo pequeno grita-se passos e portas para a rua

17H35: Tudo parado na José Fontana, numa altura que há ainda gente ainda a chegar

17H35: "Luta luta pelo trabalho, Passos Coelho vai para o baralho", grita-se na Avenida da República.

17H31: Segundo a Lusa, cerca de 30 portugueses, todos jovens, formados, indignados e solidários com a situação que o país atravessa, juntaram-se hoje em frente da embaixada de Portugal em Paris para contestar as políticas do Governo e pedir um país "com oportunidades".

17H30: Continuam a chegar pessoas à praça José Fontana, em Lisboa, onde o helicóptero da polícia gera o primeiro clamor. Há panelas e colheres de pau nas mãos.

17H29: Manuel Alegre na Tomás Ribeiro, já cheia de gente

17H27: Na estação de metro de picoas os torniquetes estão abertos para facilitar a saída das pessoas

17H26: Já se fazem ouvir buzinas e fazem-se ouvir petardos na praça José Fontana

17H24: Segundo a RTP, a PSP estima que na manifestação em Braga estejam 5 mil pessoas.

17H20: As imagens aéreas transmitidas pela RTP mostram a Avenida dos Aliados no Porto completamente cheia.

17h15: O autor do famoso cartaz “Vai estudar relvas” está presente na manifestação em Coimbra. À RTP diz que ficou conhecido pelo senhor do Cartaz amarelo depois de o ter mostrado na Volta à França.

17h02: Os promotores da manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas” deram hoje uma conferência de imprensa no Porto para esclarecer que este protesto é espontâneo e não tem por detrás partidos políticos ou centrais sindicais.

17h01: Na praça José Fontana a polícia encosta os autocarros na cauda da principal da coluna de protesto

17h00: A polícia chegou à praça José Fontana, de onde parte a manifestação em Lisboa

16h30: Milhares de pessoas enchem Praça José Fontana. A Praça José Fontana, em Lisboa, de onde sairá a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", convocada pelas redes sociais, estava pelas 16:30 com milhares de pessoas, que se preparavam para sair em direção à Praça de Espanha.

O Negócios está a acompanhar, com vários repórteres na rua, a manifestação convocada para 40 cidades portuguesas.

Em Lisboa a manifestação deverá sair pelas 17:00 em direcção à Praça de Espanha, passando pelo Saldanha, Avenida da República e Avenida de Berna.

O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.

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