Phnom Pen: Tem calor e os cambojanos são seis estrelas
Luís Arieira, natural de Viana do Castelo, está no Camboja desde Julho de 2012. Este director criativo de uma agência de publicidade, está em Phnom Pen pela segunda vez e recorda que, quando foi conhecer o Camboja, ia com "um pouco de receio" porque este é um dos "países mais pobres do sudeste asiático". Duas semanas depois de lá estar, os receios de Luís diminuíram já que encontrou uma realidade diferente daquela que estava à espera, a começar nas pessoas: nas ruas "toda a gente se ri para si" ao contrário do que acontece em Portugal. "Apaixonado" pelo Camboja, resolveu regressar para uma segunda experiência e conta que o que o fez escolher este país foi o facto de "não ter furacões, nem tremores de terra e há calor todo o ano", sem esquecer os cambojanos que, na opinião do Luís Arieira, são "seis estrelas".
Apesar da história recente do país, o Camboja viveu uma guerra civil que matou quase um terço da população. Luís Arieira diz que, no dia-a-dia, essa guerra não está presente na vida dos cambojanos. "Só há uma zona rural, Pailin", ainda considerada zona khmer e onde é muito "complicado passar". No Camboja as pessoas "não querem falar" dessa guerra civil. Actualmente para os cambojanos, o mais importante é "ter saúde, conviver e estar em festa todo o dia" conta Luís Arieira, já adaptado à vida no sudeste asiático.
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Director criativo numa agência de publicidade, Luís Arieira diz que a experiência está a correr a "150%" e que, na altura de fazer balanços, não se pode esquecer que o Camboja é um "país em desenvolvimento". Recorre à memória para contar que a Phnom Pen que encontrou agora "é completamente diferente" da capital que tinha conhecido em 2009 - à vista saltam as diferenças arquitectónicas, "com grandes edifícios" a fazerem parte da paisagem de Phnom Pen.
Alguns meses após a sua chegada, Luís fazia um balanço "muito positivo" desta experiência, que começou em julho de 2012, e dizia mesmo que era para continuar durante "mais alguns aninhos".
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Na Antena 1, em Setembro do ano passado, desafiámos o Luís, enquanto criativo de publicidade, a convidar os portugueses para visitarem o Camboja. Ele começou por dizer: "não venham a Phnom Pen, visitem Angkor Wat" que é uma da zonas "mais maravilhosas" que viu até hoje. Luís deixou ainda um alerta para quem quiser visitar o país: em Phnom Pen, "fora da zona turística o cheiro é terrível, os esgotos vão directamente para os lagos e para os rios porque não há saneamento e as ruas são sujas".
Este criativo português, que já teve experiências em Marrocos e no Bahrein, acompanha de forma atenta o que se passa em Portugal através dos "jornais, rádio e televisão". Afirma que Portugal tem muito a "aprender com o sudeste asiático", principalmente no que toca ao "trato" e diz mesmo que "não há necessidade de tanto stress no trabalho".
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A sugestão
Não venham a Phnom Pen. Visitem Angkor Wat que é uma zona maravilhosa, aconselha Luís.
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