"Nunca interrompemos o processo negocial". A garantia foi dada nesta segunda-feira pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho. "Acontece que a UGT, ao convocar a greve no meio de uma negociação, só por esse facto levou à suspensão da negociação", sublinhou a ministra, em declarações aos jornalistas.

Maria do Rosário Palma Ramalho que já tinha declarado no domingo que o Governo rejeita voltar à "estaca zero" na reforma das leis laborais, mas diz-se aberto a contributos da UGT, com a qual se reúne nesta terça-feira. "O Governo, obviamente, não está disponível para voltar à estaca zero porque apresentou este anteprojeto legitimado pelo programa eleitoral, pelo programa de Governo e até pelo acordo tripartido que celebrou no ano passado com a Concertação Social, incluindo com a UGT [União Geral de Trabalhadores], e que previa que nós fossemos rever a legislação laboral", disse.

"Além disso a negociação tem prosseguido com as confederações patronais, aqui sem qualquer paragem, o que espero é que continuemos a negociar como estávamos até aqui", acrescentou ainda nas declarações desta segunda-feira.