Esta sexta-feira, 1 de Agosto, o Governo português anunciou que a sua escolha para comissário europeu é o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas. O responsável irá integrar a nova equipa de Jean-Claude Juncker a partir de Novembro.

Cada um dos 28 Estados-membros tem direito a escolher um nome. A pasta que cada um vai assumir será depois definida pelo presidente da Comissão Europeia.

A composição final será votada pelo Parlamento Europeu antes da actual comissão, liderada por Durão Barroso, encerrar funções.   

Áustria: Johannes Hahn, actual comissário europeu para os assuntos regionais, foi o nome escolhido pelo seu país.

Bélgica: O Governo ainda não tomou nenhuma decisão. O actual comissário, Karel De Gucht, já manifestou a intenção de permanecer em Bruxelas mas poderá não ter apoio suficiente. Na corrida surge também o nome da deputada de centro-direita Marianne Thyssen. A decisão irá depender da nova coligação governamental.   

Reino Unido: Jonathan Hill, antigo líder da House of Lords.

Bulgária: A actual Comissária para os Assuntos Humanitários, Kristalina Georgieva, deverá manter-se em Bruxelas. No entanto, o Governo de Plamen Oresharski apresentou a demissão sem anunicar a sua decisão.

Croácia: Neven Mimica, actual comissário para a protecção dos consumidores.

Chipre: A escolha mais provável é o porta-voz do Governo, Christos Stylianides.

República Checa: Ministra do Desenvolvimento, Vera Jourova.

Dinamarca: Ainda não é conhecida a decisão do Governo.

Estónia: Antigo primeiro-ministro, Andrus Ansip.

Finlândia: O antigo primeiro-ministro, Jyrki Katainen, é actualmente o comissário para os Assuntos Economicos. Manterá esta função até ao final do mandato. Deverá manter-se em Bruxelas mas não com esta pasta.

França: O antigo ministro das Finanças, Pierre Moscovici, é a escolha mais provável.

Alemanha: O comissário da Energia, Guenther Oettinger, voltou a ser a escolha de Berlim.

Grécia: Ministro da Defesa, Dimitris Avramopoulos.

Hungria: Ministro dos Negócios Estrangeiros, Tibor Navracsics.

Itália: Ministra dos Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini.

Irlanda: Ministro do Ambiente, Phil Hogan.

Letónia: Antigo primeiro-ministro, Valdis Dombrovskis.

Lituânia: Ministro da Saúde, Vytenis Povilas Andriukaitis.

Luxemburgo: Antigo primeiro-ministro, Jean-Claude Juncker.

Malta: Antigo ministro do Turismo, Karmenu Vella.

Holanda: O Governo ainda não anunciou a sua decisão. O nome do actual presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, tem sido falado para uma pasta económica.

Polónia: Antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Radek Sikorski.

Portugal: Secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas.

Roménia: O Governo optou por manter o actual comissário da Agricultura, Dacian Ciolos.

Eslovénia: Há três nomes possíveis: a primeira-ministra, Alenka Bratusek, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Karl Erjavec e a deputada do Parlamento Europeu, Tanja Fajon.

Eslováquia: O comissário responsável pela cooperação entre instituições da União Europeia, Maros Sefcovic, foi o nome escolhido.

Espanha: Antigo ministro da Agricultura, Miguel Arias Canete.

Suécia: Cecilia Malmstrom, actual comissária dos Assuntos Internos.