Arrancam hoje os dois primeiros concursos financiados pelo PRR
Impulso Jovem STEAM e impulso Adulto são os dois primeiros concursos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) a ser lançados. Primeiro-ministro diz que o país pode "encarar o futuro com confiança" porque tem os recursos necessários e a capacidade de execução.
Os primeiros dois concursos financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) vão abrir esta segunda-feira, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, na conferência conjunta sobre "Fundos Europeus: Gestão, Controlo e Responsabilidade", organizada pelo Tribunal de Contas de Portugal e pelo Tribunal de Contas Europeu.
"Hoje mesmo serão abertos os primeiros dois concursos para financiamento do programa Impulso STEAM", e para o programa "Impulso Adulto", disse o primeiro-ministro, no final de uma intervenção onde sublinhou que o país vai ter de ser capaz, nos próximos anos, de "executar o dobro dos recursos que habitualmente executa", sem que isso implique uma quebra no controlo e fiscalização. Em causa estão duas iniciativas direcionadas ao ensino superior. O programa Impulso Jovem STEAM visa apoiar as instituições do ensino superior para aumentar o número de formandos, licenciados, mestres e doutores nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia Artes e Matemática, explicou António Costa. O Impulso Adulto visa criar uma "parceria entre o sistema empresarial e o sistema de ensino superior para aumentar o número de adultos com qualificações superiores", acrescentou. Este é assim o pontapé de partida do PRR português, que implica um conjunto de fundos no valor de 16,6 mil milhões de euros, e que terá de ser executado até 2026. O "ponto ótimo" entre o máximo de controlo e o mínimo de burocracia António Costa sublinhou que a política dos fundos estruturais comunitários "é a mais escrutinada" a nível europeu e que agora o país terá de encontrar "o ponto ótimo" entre uma execução com "o máximo de controlo e a menor burocracia possível". Mas mostrou-se confiante. Garantiu que os números revelam uma existência "genericamente baixa", tanto de irregularidades como de fraudes, a nível europeu nos fundos comunitários. Portugal tem indicadores abaixo da média, assegurou. Depois, frisou que a dúvida sobre o impacto da utilização dos fundos deve ser desfeita, na medida em que os estudos apontam no sentido de um efeito bastante positivo e prolongado. O primeiro-ministro citou um estudo da Universidade do Porto sobre o impacto do PT2020 para assegurar que sem estes fundos, o PIB português seria "1,9 pontos inferior ao que é" e que, considerando também a componente nacional dos investimentos feitos à boleia dos fundos estruturais, "o impacto é de 2,3% no PIB". Costa garantiu ainda que o estudo demonstra um impacto que perdura "nos próximos 50 anos", na ordem dos 0,7% do PIB e que a Comissão Europeia chegou a valores ainda mais encorajadores sobre os efeitos em Portugal dos fundos europeus. Além disso, defendeu, há que ter em conta os "impactos na área social", como por exemplo a capacidade de ultrapassar as metas de abandono escolar precoce ou melhorar a inovação.
Em causa estão duas iniciativas direcionadas ao ensino superior. O programa Impulso Jovem STEAM visa apoiar as instituições do ensino superior para aumentar o número de formandos, licenciados, mestres e doutores nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia Artes e Matemática, explicou António Costa. O Impulso Adulto visa criar uma "parceria entre o sistema empresarial e o sistema de ensino superior para aumentar o número de adultos com qualificações superiores", acrescentou.
Este é assim o pontapé de partida do PRR português, que implica um conjunto de fundos no valor de 16,6 mil milhões de euros, e que terá de ser executado até 2026.
O "ponto ótimo" entre o máximo de controlo e o mínimo de burocracia
António Costa sublinhou que a política dos fundos estruturais comunitários "é a mais escrutinada" a nível europeu e que agora o país terá de encontrar "o ponto ótimo" entre uma execução com "o máximo de controlo e a menor burocracia possível".
Mas mostrou-se confiante. Garantiu que os números revelam uma existência "genericamente baixa", tanto de irregularidades como de fraudes, a nível europeu nos fundos comunitários. Portugal tem indicadores abaixo da média, assegurou.
Depois, frisou que a dúvida sobre o impacto da utilização dos fundos deve ser desfeita, na medida em que os estudos apontam no sentido de um efeito bastante positivo e prolongado. O primeiro-ministro citou um estudo da Universidade do Porto sobre o impacto do PT2020 para assegurar que sem estes fundos, o PIB português seria "1,9 pontos inferior ao que é" e que, considerando também a componente nacional dos investimentos feitos à boleia dos fundos estruturais, "o impacto é de 2,3% no PIB".
Costa garantiu ainda que o estudo demonstra um impacto que perdura "nos próximos 50 anos", na ordem dos 0,7% do PIB e que a Comissão Europeia chegou a valores ainda mais encorajadores sobre os efeitos em Portugal dos fundos europeus.
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