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Centeno terá sido abordado para substituir Dijsselbloem no Eurogrupo

Mário Centeno terá sido sondado para substituir Jeroem Dijsselbloem à frente do Eurogrupo, revela o Expresso. O primeiro-ministro, António Costa estará contra esta escolha por não querer as atenções do ministro das Finanças divididas.

mario centeno eurogrupo
mario centeno eurogrupo Reuters
Negócios 01 de Abril de 2017 às 12:38

O jornal Expresso diz este sábado que o ministro das Finanças, Mário Centeno foi sondado para assumir a presidência do Eurogrupo - grupo que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro. Contudo, o Executivo português não estara receptivo a este cenário, uma vez que o ministro das Finanças ainda tem muitos dossiês que exigem negociações. 

Mário Centeno terá sido apenas um dos ministros das Finanças sondados, com alguns dos responsáveis políticos a preferirem nesta altura que seja um ministro de um dos países do Sul da Europa a ocupar o cargo, diz o mesmo jornal.

"Neste momento, com tanta coisa ainda a negociar com Bruxelas e Frankfurt, é preferível não ter o ministro preso à presidência. Para já não é uma prioridade", afirmou ao semanário fonte do Governo, confirmando o convite que foi feito a Centeno.

Jeroem Dijsselbloem tem sido alvo de duras críticas na sequência das polémicas declarações do líder do Eurogrupo em relação aos países do sul europeu, e que levaram já ao pedido de demissão do ainda ministro holandês das Finanças.

O responsável está no cargo por ser ministro das Finanças da Holanda, e já demonstrou disponibilidade para continuar à frente deste órgão até ao final do seu mandato, previsto para Janeiro de 2018.

Contudo, a Holanda foi a eleições e o partido PvdA, do qual Dijsselbloem faz parte, sofreu uma derrota pelo que é possível que o seu partido não seja incluído na coligação da qual será constituído o Executivo. Dessa forma, Dijsselbloem perderá o cargo de ministro das Finanças. 

Apesar de as regras europeias determinarem que o candidato à liderança do Eurogrupo "tem que ser ministro das Finanças", são omissas quanto à possibilidade de um já não ministro dessa pasta poder continuar a chefia a reunião mensal dos membros da Zona Euro. A polémica não deverá ficar por aqui.

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