Dívida pública baixa ligeiramente em Setembro
A dívida pública baixou ligeiramente em Setembro, depois de ter subido em Julho e Agosto.
A dívida pública baixou 314 milhões de euros em Setembro para os 248,96 mil milhões de euros. O endividamento das administrações públicas tinha subido nos últimos dois meses, atingindo os 249,3 mil milhões de euros em Agosto. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 2 de Novembro, pelo Banco de Portugal. "Para esta diminuição contribuiu essencialmente o decréscimo dos títulos de dívida em 0,6 mil milhões de euros, compensado parcialmente pelo aumento de certificados do Tesouro e outros depósitos junto das administrações públicas", explica o banco central em comunicado. É expectável que o endividamento público continue a baixar até ao final do ano, principalmente em Novembro. Nesse mês, segundo os boletins do IGCP, será amortizado uma linha de 2.059 milhões de euros de Bilhetes do Tesouro. Os depósitos efectivamente aumentaram 900 milhões de euros. Desta forma, a dívida pública líquida de depósitos baixou 1,2 mil milhões de euros, fixando-se nos 223,7 mil milhões de euros. Significa isto que o Estado tinha, até Setembro, uma almofada financeira na ordem dos 25 mil milhões de euros.
"Para esta diminuição contribuiu essencialmente o decréscimo dos títulos de dívida em 0,6 mil milhões de euros, compensado parcialmente pelo aumento de certificados do Tesouro e outros depósitos junto das administrações públicas", explica o banco central em comunicado.
É expectável que o endividamento público continue a baixar até ao final do ano, principalmente em Novembro. Nesse mês, segundo os boletins do IGCP, será amortizado uma linha de 2.059 milhões de euros de Bilhetes do Tesouro.
No primeiro semestre de 2018, a dívida pública fixou-se em 124,9% do PIB, ligeiramente acima do final do ano anterior. Tal deve-se à concentração da maior parte das idas ao mercado por parte do IGCP no início do ano para fazer face às necessidades de financiamento das administrações públicas.
O rácio do terceiro trimestre só deverá ser conhecido mais tarde, depois da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o PIB desse mesmo período.
A meta do Governo, actualizada na proposta do Orçamento do Estado para 2019, é de diminuir o rácio da dívida pública para os 121,2% do PIB em 2018 com a economia a crescer 2,3%.
(Notícia actualizada pela última vez às 11h22)
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