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NAV e Casa da Moeda também foram obrigadas a ajudar Medina a abater dívida

Além do dividendo extraordinário que a Águas de Portugal foi obrigada a entregar ao Estado, sabe-se agora que o ex-ministro também recorreu à NAV e à Casa da Moeda garantir uma maior descida do rácio da dívida pública em 2023.

Fernando Medina OE 2024
Fernando Medina OE 2024 Miguel Baltazar
11 de Maio de 2024 às 10:01

À semelhança do que aconteceu com a Águas de Portugal, que teve de pagar um dividendo extraordinário em dezembro de 2023 de 100 milhões de euros, a NAV e a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) foram também obrigadas pelo ex-ministro Fernando Medina a ajudar a atingir o objetivo de fechar o ano com a dívida abaixo dos 100% do PIB, avança este sábado o Público.

Conta o mesmo jornal que, no final do ano passado, identificadas as monopolísticas AdP, INCM e NAV como empresas sobrecapitalizadas, o então ministro das Finanças abordou as respetivas administrações para garantir a sua participação no esforço de melhoria do rácio da dívida pública.

De acordo com o Público, a administração da INCM foi convocada ao Ministério das Finanças a 22 de dezembro, tendo-lhe sido comunicada que o Governo pretendia que a empresa antecipasse receitas, entregando ao acionista um dividendo extraordinário de 20 milhões de euros.

A INCM contestou, mas acabou por entregar 10 milhões de euros.

Também a NAV antecipou 15 milhões de euros, noticia o Público.

Recorde-se que, após o atual ministro das Finanças, Miranda Sarmento, ter travado o aumento de capital da Águas de Portugal em 100 milhões de euros – montante igual ao dividendo extraordinário pago ao acionista -, o presidente da empresa, José Furtado, comunicou a sua demissão, tendo o Ministério do Ambiente anunciado o convite a Carmona Rodrigues, ex-ministro do PSD e ex-presidente da Câmara de Lisboa, para suceder a Furtado.

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