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"É falso". Ministro da Presidência rejeita que imigrantes sejam "parasitas do Estado"

Interpelado pelo Chega, o ministro António Leitão Amaro repetiu três vezes que "é falso" afirmar que os imigrantes estejam a aproveitar-se dos apoios sociais do Estado. "Para nós o crime não tem cor de pele, não tem nacionalidade, religião, nem na vítima nem no autor", acrescentou.

Ministro António Leitão Amaro nega que imigrantes sejam 'parasitas do Estado'
Ministro António Leitão Amaro nega que imigrantes sejam "parasitas do Estado" Miguel A. Lopes/Lusa
16:52

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, rejeitou esta quarta-feira a ideia de que os imigrantes sejam parasitas do Estado, apontando para os dados estatísticos disponíveis sobre esta matéria.

"É falso, é falso, é falso", repetiu, por três vezes, Leitão Amaro na audição parlamentar no âmbito do Orçamento do Estado para 2026, indicando que "os imigrantes beneficiam do RSI menos do que a sua proporção na população portuguesa."

Em resposta ao deputado do Chega, Ricardo Lopes Reis, o ministro da Presidência afirmou que "é falso que os imigrantes sejam parasitas e parasitem o Estado social, ou que seja, justo falar das pessoas estrangeiras como parasitas ou criminosos." O responsável sublinhou que "para nós o crime não tem cor de pele, não tem nacionalidade, religião, nem na vítima nem no autor." Dirigindo-se ao parlamentar do Chega, afirmou: "Quem faz afirmações que são desmentidas pelos números está a mentir aos portugueses. Os números da criminalidade não acompanharam o aumento dos imigrantes", que quadruplicou entre o final de 2017 e o final do ano passado.

O deputado Ricardo Lopes Reis, na intervenção, falou de "imigração justa e responsável", para que "quem contribui fica, quem parasita vai para o sítio de onde veio." E acrescentou que "isso não é radicalismo, é soberania. Quem não cumpre é-lhes retirada a nacionalidade."

Na resposta, Leitão Amaro, afirmou que "a sua correlação entre crime e imigração é falsa." 

AIMA já não é "embaraço"

Questionado pelo deputado social-democrata António Rodrigues sobre o funcionamento da AIMA, o ministro da Presidência, afirmou que a Agência que regula as migrações, "é hoje muito mais competente e muito mais ágil" do que quando foi criada.

António Leitão Amaro reconheceu que a AIMA ainda "tem um longo caminho a fazer" que vai "ter de fazer coisas que ainda não faz suficientemente bem, com mais medidas de integração e mais estratégias para a atração de talento", mas quando "faz dois anos", acrescentou, "podemos ter orgulho na AIMA" que "há um ano era um embaraço."

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