Novas descidas de impostos, mais aumentos extraordinários de pensões ou um aumento de salários na Função Pública são medidas vistas com pouco entusiasmo por Mário Centeno. Ainda assim, o ministro das Finanças  não os rejeita peremptoriamente. Até porque, na actual conjuntura, Centeno pouco mais faz do que agregar as diversas decisões e garantir que tudo no fim bate certo. É um "coordenador", assegura, em entrevista ao Negócios. Ainda assim, Centeno defende que o Governo já está a repartir com os cidadãos o bom momento económico, a redução das taxas de juro da dívida e a "folga" orçamental que daí resulta. O ministro lembra o alívio de impostos, frisa o aumento da despesa na Saúde, e acena com as progressões mais rápidas dos funcionários públicos face ao previsto há um ano.