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Sarmento sobre proposta do PS para pensões: "Parlamento entenderá se quer deixar cair a redução do IRC em 2027"

Ministro das Finanças considerou que proposta do PS é "contraditória", mas diz que cabe ao Governo decidir se quer abdicar de descer o IRC para obter um novo aumento adicional de pensões.

Miranda Sarmento defende o princípio do utilizador-pagador nas autoestradas portuguesas
Miranda Sarmento defende o princípio do utilizador-pagador nas autoestradas portuguesas António Cotrim/Lusa
19:53

"O Parlamento entenderá se quer deixar cair a redução do IRC em 2027". Foi assim que o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, se referiu à proposta dos socialistas para um aumento adicional de pensões no próximo ano, que depende, entre outras questões, do imposto.

Foi já no final da audição no Parlamento, nesta sexta-feira, 7 de novembro, que Joaquim Miranda Sarmento falou sobre a proposta de aumento adicional de pensões do PS. 

Depois do "gato escondido com rabo de fora", a proposta dos socialistas para um aumento adicional das pensões no próximo ano : a execução orçamental no próximo ano, o eventual bónus extraordinário de pensões e, a partir de 2027 e se necessário, um recuo na descida do IRC. 

"A proposta parece-me que assenta em duas coisas contraditórias: uma margem para um bónus de pensões em 2026 passar a um aumento estrutural em 2027", começou por dizer o ministro, sinalizando que o 'pagamento' a partir de 2027 seja por via da não redução de um ponto percentual do IRC. 

Por isso, disse que "o Parlamento terá de decidir se quer, de facto, ", considerando que seria "irónico" que o Parlamento decidisse nesse sentido,

Esta sexta-feira foi publicada em Diário da República a redução da taxa de IRC nos próximos anos, sendo de 19% em 2026 e de 18% em 2027. 

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