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Aumentos salariais na Função Pública custam 95 milhões de euros

Os dados foram avançados pelo Governo que, no entanto, não esclareceu se está em causa o impacto bruto ou líquido. Quanto à falta de acordo, o secretário de Estado da Administração Pública culpa sindicatos por propostas que custariam "dez vezes mais".

Sérgio Lemos
19 de Fevereiro de 2020 às 13:58

Os aumentos salariais dos funcionários públicos, que serão de 0,3% para a generalidade dos trabalhadores e de 10 euros no caso dos salários mais baixos, vão custar 95 milhões de euros. Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, não esclareceu, no entanto, se em causa está o impacto líquido ou bruto.

O governante responsabilizou, no entanto, os sindicatos pela ausência de acordo. 

"Houve uma evolução de dezembro até agora que todos reconhecem, agora compreenderão que quando há uma proposta do Governo e contrapropostas que representam não o dobro, não o triplo, não o quadruplo, mas dez vezes mais (...) do que o Governo considera sustentável, as dificuldades de aproximação são muito grandes", disse José Couto.

Num comunicado distribuído aos jornalistas, o Governo sublinha esta ideia, ao considerar que "em geral, as contrapropostas dos sindicatos são muito exigentes do ponto de vista orçamental, pelo que seria irresponsável aceitar as propostas".

Quando anunciou o aumento de 0,3% para todos os funcionários públicos, em dezembro, o Governo estimou o impacto de 60 a 70 milhões de euros. A diferença em relação aos valores agora apresentados justificar-se-á com o reforço dos aumentos para quem ganha até 683 euros.

Notícia atualizada com as declarações do secretário de Estado da Administração Pública, José Couto.

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