pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Novo Banco quer levar o caso do agravamento de IMI ao Tribunal Europeu

O Novo Banco está a ponderar avançar com uma queixa junto da Comissão Europeia e prepara-se para levar até ao Tribunal de Justiça da União Europeia o diferendo que o opõe à AT por causa do agravamento de IMI por ter na sua estrutura acionistas sociedades com sede em offshores.

Mark Bourke, Novo Banco
Mark Bourke, Novo Banco Miguel Baltazar
12 de Maio de 2023 às 10:04

Depois dos tribunais nacionais, o Novo Banco levará o diferendo que o opõe à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) por causa do IMI ao Tribunal de Justiça da União Europeia (UE). O banco pondera, igualmente, avançar com uma queixa junto da Comissão Europeia. A notícia é avançada esta sexta-feira pelo Jornal Económico

Em causa está o facto de o Novo Banco ter na sua estrutura acionista entidades sediadas em offshores, sendo que, no Orçamento do Estado para 2021, o Governo avançou com um agravamento do IMI para empresas que tenham na sua estrutura acionista entidades sediadas em territórios com regime fiscal mais favorável, os chamados paraísos fiscais. 

O banco tem efetuado provisões, nas suas contas, para este fim e colocou a questão ao Fisco, que considerou ser seu entendimento que o banco está, de facto, abrangido pelo agravamento do imposto. Em março deste ano, o presidente executivo, Mark Bourke, tinha já avançado que o caso ia seguir para os tribunais nacionais. 

O IMI agravado a aplicar neste tipo de situações corresponde a uma taxa de imposto de 7,5%, sobre os prédios urbanos e terrenos para construção. Muito acima das taxas variáveis entre 0,3% e 0,45% suportadas normalmente em Portugal. 

Em 2021, o banco fez uma provisão de 116 milhões de euros para este agravamento fiscal e em 2022 as contas incluem nova provisão, de 57 milhões. 

 

Ver comentários
Publicidade
C•Studio