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Juiz quer ver documentos de acordos entre Sócrates e Chávez

Em causa poderão estar informações relacionadas com o Grupo Lena, que o Ministério Pública suspeita que terá corrompido José Sócrates quando este era primeiro-ministro.

José Sócrates é o principal arguido no caso da Operação Marquês
José Sócrates é o principal arguido no caso da Operação Marquês
01 de Outubro de 2019 às 08:48

O juiz de instrução criminal da Operação Marquês quer analisar os documentos dos acordos estabelecidos entre José Sócrates e Hugo Chávez, antigo presidente venezuelano, já falecido. A informação é avançada, esta terça-feira, 1 de outubro, pelo Correio da Manhã, que indica que o juiz pediu aos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Economia as atas das comissões de Alto Nível e de Acompanhamento dos acordos assinados entre Portugal e a Venezuela em 2008, quando Sócrates era primeiro-ministro.

Os documentos podem conter informações sobre o Grupo Lena, suspeito de ter corrompido José Sócrates. Na tese do Ministério Público, o antigo primeiro-ministro terá contribuído de forma decisiva para que o Grupo Lena angariasse contratos de obras públicas na Venezuela, em troca do "recebimento de vantagens patrimoniais a que bem sabia não ter direito".

Segundo o mesmo jornal, os documentos foram pedidos no início de julho. Em causa, as relações entre Portugal e a Venezuela: Sócrates fez uma visita oficial àquele país entre 12 e 15 de maio de 2008 e, na sequência dessa missão, os dois países reforçaram os laços económicos. 

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