Crescimento dos preços nos EUA abrandou em Fevereiro
O crescimento dos preços nos Estados Unidos abrandou em Fevereiro, devido à descida dos custos dos combustíveis e das rendas, revelou o Departamento do Trabalho esta terça-feira, 13 de Março.
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Os dados são conhecidos depois de os receios em torno da inflação e das suas consequências ao nível da política monetária terem provocado uma verdadeira tempestade nos mercados accionistas, no início do mês passado.
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De acordo com os números do Departamento do Trabalho, o índice de preços no consumidor subiu 0,2% em Fevereiro, depois do aumento de 0,5% registado no mês anterior. Em termos homólogos, o índice de preços cresceu 2,2%, depois da subida de 2,1% em Janeiro.
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Excluindo os preços mais voláteis da alimentação e da energia, o índice de preços passou de um crescimento de 0,3%, em Janeiro, para 0,2% em Fevereiro. Na comparação homóloga, a inflação subjacente [a chamada inflação "core"] voltou a fixar-se em 1,8%.
Os números divulgados ficaram, assim, em linha com as estimativas dos economistas - que já antecipavam um abrandamento no crescimento dos preços na maior economia do mundo – e contribuem para o alívio dos receios do mercado em torno de uma subida ainda mais acelerada dos juros da Fed. Ainda assim, a Reserva Federal olha para um índice de preços diferente – aquele que mede os preços dos gastos de consumo pessoal – que tem ficado abaixo da meta de 2% do banco central desde meados de 2012.
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Já na sexta-feira havia sido divulgado que o crescimento dos salários, nos Estados Unidos, desacelerou no mês passado, ao mesmo tempo que foi revista em baixa a subida da média dos rendimentos por hora.
Num cenário de aperto do mercado de trabalho e de sólido crescimento económico, espera-se que a Fed anuncie uma subida dos juros na reunião de 20-21 de Março. Porém, a evolução da inflação sugere que o banco central não deverá fazer alterações nos seus planos para a subida dos juros, que passam por três aumentos este ano.
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