Fed prevê quebra de 6,5% na economia dos EUA este ano
A Reserva Federal norte-americana (Fed) reviu esta quarta-feira em forte baixa as previsões para a maior economia do mundo, antecipando uma quebra de 6,5% no PIB dos Estados Unidos este ano. Em dezembro do ano passado, a Fed estimava um crescimento de 2%. Os analistas do Goldman Sachs esperavam uma projeção de uma contração de 4% este ano. A instituição liderada por Jerome Powell manteve, tal como era esperado, as taxas de juro diretoras perto de zero e indicou que estas se deverão manter nestes níveis pelo menos até 2022. A Fed reviu em alta a previsão da taxa de desemprego para 9,3%, apesar da inesperada redução neste indicador registada em maio. Em dezembro, a instituição antecipava o desemprego nos 3,5%. Crescimento de 5% em 2021 Após um ano marcado pelo efeito devastador da pandemia da covid-19, a Fed prevê um crescimento de 5% no próximo ano e de 3,5% em 2022. Quanto ao desemprego, a instituição presidida por Powell estima que este recue para 6,5% em 2021 e para 5,5% no ano seguinte.
A instituição liderada por Jerome Powell manteve, tal como era esperado, as taxas de juro diretoras perto de zero e indicou que estas se deverão manter nestes níveis pelo menos até 2022.
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A Fed reviu em alta a previsão da taxa de desemprego para 9,3%, apesar da inesperada redução neste indicador registada em maio. Em dezembro, a instituição antecipava o desemprego nos 3,5%.
Crescimento de 5% em 2021
Após um ano marcado pelo efeito devastador da pandemia da covid-19, a Fed prevê um crescimento de 5% no próximo ano e de 3,5% em 2022.
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Quanto ao desemprego, a instituição presidida por Powell estima que este recue para 6,5% em 2021 e para 5,5% no ano seguinte.
Em comunicado, a Fed assinala que "o surto do coronavírus está a causar dificuldades tremendas em termos humanos e económicos nos EUA e no mundo". "A quebra da procura e os preços do petróleo significativamente baixos mantêm a inflação a níveis reduzidos", destaca ainda, considerando, no entanto, que "as condições financeiras melhoraram, em parte como reflexo das medidas de apoio à economia e o fluxo de crédito às famílias e empresas dos EUA".
Mas, adverte, "a crise de saúde que ainda decorre irá pesar fortemente na atividade económica, emprego e inflação no curto prazo e representa um risco considerável para a economia no médio prazo".
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(Notícia atualizada às 19:22)
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