Christopher Waller é o favorito para liderar a Reserva Federal dos EUA
Já terá havido um encontro entre Waller e a equipa de conselheiros de Donald Trump para o plano de sucessão da Fed.
- 2
- ...
O membro do conselho de governadores da Reserva Federal (Fed) Cristopher Waller é atualmente o favorito para suceder a Jerome Powell à frente do banco central norte-americano, avança a agência de notícias Bloomberg, citando fontes próximas ao processo de nomeação.
Os conselheiros do presidente Donald Trump para este tema estarão, segundo as fontes ouvidas, a valorizar o facto de Cristopher Waller querer tomar medidas de política monetária com base em previsões económicas e não propriamente em dados do momento. O facto de ter um vasto conhecimento sobre o funcionamento da Fed também está a pesar a favor do governador.
Já terá havido inclusive um encontro entre Waller e a equipa de conselheiros de Donald Trump para o plano de sucessão da Fed, mas não houve ainda um encontro com o Presidente dos EUA. Christopher Waller tinha sido, inclusive, um dos dois membros do conselho de administração da Fed que votaram a favor de um corte das taxas de juro na reunião de julho.
Cristopher Waller é o favorito, mas segundo a Bloomberg existem outros nomes em análise: Kevin Warsh, antigo elemento da Fed, e Kevin Hassett, diretor do Conselho Económico dos EUA, são outras hipóteses que estão a ser consideradas para o cargo de presidente da Fed, atualmente ocupado por Jerome Powell e que termina o mandato em maio de 2026.
Kush Desai, porta-voz da Casa Branca, comentou que a prioridade de Donald Trump é nomear "as pessoas mais competentes e com experiência" para o cargo, mas sublinha que qualquer decisão sobre nomeações, a não ser que seja feita pelo próprio Presidente, deve ser vista como uma forma de especulação.
Na quarta-feira, o presidente Donald Trump tinha anunciado que a lista de candidatos para presidente da Fed já tinha sido reduzida a três pessoas.
Donald Trump tem sido um forte crítico de Jerome Powell, o atual líder do banco central norte-americano, considerando que deveriam estar a ser feitos cortes nas taxas de juro diretoras, numa altura em que a Fed não mexe, desde dezembro, na taxa dos fundos federais, atualmente entre 4,25% e 4,5%.
Mais lidas