Líderes mundiais defendem-se de caso Pandora Papers
Depois do vazamento, as reações. Os líderes mundiais envolvidos no escândalo Pandora Papers, que revelou 11,9 milhões de ficheiros de empresas contratadas por clientes abastados para criarem estruturas e fundos offshore em paraísos fiscais, estão a vir a público defender-se, alegando que não cometeram irregularidades.
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O primeiro-ministro checo reagiu no Twitter. Andrej Babis, implicado em mais de 16 milhões de dólares relativas à compra de imóveis no sul de França, disse que as acusações são uma tentativa de influenciar as eleições no país, marcadas para esta semana, e insistiu que "nunca fez nada de errado ou ilegal".
No Quénia, os Pandora Papers implicam o presidente e a sua família, ligando-os a 13 empresas offshore. Uhuru Kenyatta, atualmente numa visita ao estrangeiro, prometeu "responder de forma abrangente" quando regressasse ao país. Contudo indicou que a investigação "irá percorrer um longo caminho para aumentar a transparência financeira e a abertura que exigimos no Quénia e em todo o mundo".
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O presidente do Chile, Sebastián Pinera, através de comunicado, negou ter participado ou ter qualquer informação sobre a venda do projeto de mineração Dominga, como indicam os documentos vazados. No Paquistão, o primeiro-ministro, Imran Khan, prometeu investigar os centenas de cidadãos ligados aos Pandora Papers, incluindo membros do seu gabinete. Já o
No Paquistão, o primeiro-ministro, Imran Khan, prometeu investigar os centenas de cidadãos ligados aos Pandora Papers, incluindo membros do seu gabinete.
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) expôs, este domingo, mais um esquema global de ocultação de património e dinheiro por parte de 35 líderes mundiais, mais de 100 multimilionários e 300 figuras públicas, através de entidades offshore. Há três portugueses envolvidos: Nuno Morais Sarmento, Manuel Pinho e Vitalino Canas.
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