Trump exige a Pequim "mudanças estruturais" nas práticas comerciais

O Presidente dos Estados Unidos advertiu a China para não "roubar mais empregos e riqueza aos norte-americanos" e exigiu "mudanças estruturais" a Pequim nas práticas comerciais.
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Lusa 06 de Fevereiro de 2019 às 08:03

"Tenho grande respeito pelo Presidente [chinês] Xi [Jinping] e estamos a trabalhar num novo acordo comercial com a China", afirmou Donald Trump, na terça-feira, durante o discurso do Estado da União.

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A China "deve incluir mudanças estruturais reais para acabar com práticas comerciais desleais, reduzir o nosso défice crónico e proteger os empregos norte-americanos", sublinhou.

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No início de dezembro, os Presidentes dos Estados Unidos e da China concordaram numa trégua de 90 dias, para tentar chegar a um acordo.

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Os Governos das duas maiores economias do mundo impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares das exportações de cada um.

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Caso as negociações falhem, Trump prometeu avançar com mais taxas alfandegárias, perspetiva que enerva os mercados financeiros, perante a possibilidade de um abalo nas cadeias globais de produção.

 

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Inicialmente previsto para 22 de janeiro passado, o discurso do Estado da União foi adiado, depois de a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, se ter recusado a receber a visita de Trump por considerar que o 'shutdown' [paralisação da administração norte-americana] e que afeta os servços secretos norte-americanos, não garantia as condições de segurança necessárias durante a visita. 

 

O discurso do Estado da União decorre da obrigação que a Constituição dos EUA impõe ao Presidente para que preste "regularmente ao Congresso informações sobre o Estado da União".

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