Responsáveis da Fed divididos sobre o programa de estímulos à economia
James Bullard (na foto), presidente da Reserva Federal (Fed) de St. Louis, defendeu que o programa de compra de obrigações deve ser mantido, embora possa ser considerada a redução do montante das compras. Declarações que estão em linha com as indicações de alguns congéneres que, durante a última semana, defenderam a redução gradual dos estímulos diferindo apenas no momento em que devem começar a ser reduzidos os estímulos.
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“A expansão monetária [é a política que] está mais perto da política monetária normal, envolve uma acção clara e foi eficaz”, disse James Bullard da Reserva de St. Louis, citado pela Bloomberg. Declarações alinhadas com a de alguns homólogos da Fed, que defenderam a redução dos estímulos mas divergentes com as de Eric Rosengren da Fed de Boston, que admitiu um aumento dos estímulos à economia.
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Para Bullard, a Comissão Federal de Operações em Mercado Aberto deve continuar o programa de estímulos, ao mesmo tempo que “ajusta o nível de compras tendo em vista os dados que forem chegando tanto na frente do desempenho económico como da inflação”.
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O responsável afirmou que a expansão monetária é a melhor de cinco opções à disposição da Fed e que inclui a hipótese de não fazer nada, cobrar aos bancos para deterem reservas, trocar dívida de curto prazo por dívida de longo prazo e fornecer metas para a política monetária. Ben Bernanke avançou, recentemente, que as medidas de estímulo são para ficar até que o desemprego dos EUA fique aquém de 6,5% e até que a inflação supere os 2,5%.
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Na semana passada foram três os presidentes de Reservas Federais estaduais a pronunciarem-se acerca dos estímulos. Em divergência com o presidente da Fed de Boston, Charles Plosser da Fed de Filadélfia propôs reduzir a dimensão das compras de activos já na próxima reunião, enquanto o presidente da Fed de São Francisco admitiu uma redução “talvez já no Verão”.
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