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Corrida à sucessão de Powell já tem 11 candidatos. Entrevistas começam em setembro

O secretário do Tesouro Scott Bessent afirmou, em entrevista à CNBC, que irá receber os candidatos à presidência da Fed depois do Labor Day. E voltou a defender que é preciso um corte de juros.

Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fala sobre tarifas e acordos comerciais com o Japão e a China
Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fala sobre tarifas e acordos comerciais com o Japão e a China Bonnie Cash / Lusa-EPA
19 de Agosto de 2025 às 17:53

A Casa Branca vai começar em breve a reduzir a lista de potenciais sucessores de Jerome Powell, na presidência da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, segundo explicou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em entrevista à CNBC. O grupo incluirá ex e atuais governadores do banco central, bem como economistas ou membros de Wall Street.

“Em termos do processo de entrevistas, anunciámos 11 candidatos muito fortes. Provavelmente irei reunir-me com eles logo após o Dia do Trabalhador [que se celebra nos Estados Unidos a 1 de setembro], para começar a reduzir a lista a apresentar ao Presidente Trump”, afirmou. “É um grupo incrível”.

Segundo a CNBC, a lista inclui os atuais governadores Michelle Bowman e Christopher Waller, a presidente da Fed de Dallas, Lorie Logan, o economista da Casa Branca Kevin Hassett e o ex-governador Kevin Warsh. Os estrategistas Rick Rieder, da BlackRock, e David Zervos, da Jefferies, também fazem parte do grupo, tal como o economista Marc Sumerlin, o ex-governador Larry Lindsey e o ex-presidente da Fed de St. Louis, James Bullard.

Embora o mandato de Powell só termine em maio de 2026, a Casa Branca tem avançado com o processo, uma vez que defende a necessidade urgente de reduzir as taxas de juro. Bessent reiterou o desejo da administração de flexibilizar a política monetária, .

“Se continuarmos a restringir a construção de casas, que tipo de inflação isso criará daqui a um ou dois anos?”, questionou. “Portanto, um grande corte poderia facilitar um ‘boom’ ou uma recuperação na construção de casas, o que manterá os preços baixos daqui a um ou dois anos”, acrescentou.

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