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Governo mantém "prudência" apesar de haver economistas a prever excedente maior este ano

Primeiro-ministro acredita que as metas do Governo para este ano serão alcançadas. Crescimento económico será "no mínimo de 2%" e excedente deverá ser "no mínimo de 0,3%". Mas recusa alinhar com economistas que antecipam já um saldo orçamental melhor para este ano.

Montenegro está confiante de que cenário macro traçado pelas Finanças será alcançado este ano.
Montenegro está confiante de que cenário macro traçado pelas Finanças será alcançado este ano. Tiago Petinga / Lusa - EPA
12:56

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou esta sexta-feira que está confiante de que o Governo irá atingir as metas orçamentais com que se comprometeu para este ano, nomeadamente no que toca ao crescimento económico e ao excedente das contas públicas. Porém, recusou alinhar com alguns economistas que já projetam um saldo orçamental superior ao do Executivo.

"Temos sido sempre mais otimistas do que os outros mas, ainda assim, prudentes. Não me queria desviar dessa nossa postura", começou por referir o primeiro-ministro, após ter sido questionado pelo líder parlamentar do CDS, Paulo Núncio, sobre o cenário macro do Ministério das Finanças para este ano e as previsões de alguns economistas, como os do BPI, que são já mais otimistas do que as do Governo.

O líder do Executivo assegurou que o país deverá "cumprir as metas" previstas recentemente pelo Ministério das Finanças, que . "É minha convicção de que vamos ter um crescimento, no mínimo de 2%, e um excedente orçamental, no mínimo, de 0,3%. É esse o nosso objetivo. Muitos desconfiaram dele, mas vamos conseguir", disse.

A , segundo os economistas do BPI, "uma eventual surpresa em 2025", apesar de "ainda haver fatores de pressão para as contas públicas nos últimos meses do ano", como o pagamento do subsídio de Natal aos funcionários públicos e a execução do investimento. A expectativa do BPI é de que o saldo orçamental possa terminar 2025 "acima do esperado pelo Governo", contrariando a expectativa inicial dos economistas do banco que era de "um ligeiro défice".

O crescimento económico mais robusto no verão deu também força a algumas revisões em alta sobre o crescimento económico para este ano. Os economistas do ISEG aproximaram-se dos 2% projetados pelo Governo, ao estimarem que a . Também os economistas da Católica reviram em ligeira alta, de 0,1 pontos percentuais, a sua estimativa para o conjunto deste ano, .

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