Cavaco Silva receia que greve na TAP possa provocar despedimentos
Cavaco Silva teme que a greve dos pilotos na TAP possa provocar despedimentos na transportadora aérea. E deu o exemplo de outros países da União Europeia onde as companhias aéreas tiveram de proceder a reestruturações após períodos de greve.
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O Chefe de Estado espera que na TAP "não aconteça o que aconteceu noutros países da União Europeia em que as companhias foram forçadas a realizar despedimentos significativos e a cortar nas rotas".
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"Começo a recear que algo semelhante possa acontecer na TAP", disse Cavaco Silva esta quinta-feira, 30 de Abril, durante uma visita ao Comando Conjunto para as Operações Militares em Oeiras.
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Questionado sobre se é necessário travar o processo de privatização da transportadora aérea pública nacional, Cavaco Silva voltou a dar o exemplo de outros países. "Espero que não ocorra aquilo que aconteceu noutros países - Polónia, Chipre, Itália. Começo a recear que possa acontecer", admitiu.
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O Presidente da República fez assim eco das palavras proferidas na quarta-feira pelo secretário de Estado dos Transportes. Em entrevista à SIC Notícias, Sérgio Monteiro disse que sem privatização a empresa vai ser reestruturada nos moldes da Comissão Europeia.
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Nesse âmbito, prevê que é "provável que a Comissão Europeia imponha remédios severos para uma reestruturação da TAP", o que pode implicar despedimentos de 30% a 40% dos trabalhadores, tal como "aconteceu na Polónia há dois meses".
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Em resposta, a comissão de trabalhadores da companhia aérea veio acusar o Governo de "chantagenzinha" por prever o cenário de reestruturação se a privatização não avançar.
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