Para a esquerda, foi o garante do Estado de Direito durante os anos de chumbo da austeridade. Para a direita, um obstáculo anacrónico ao desenvolvimento do País. Durante os últimos anos, o Tribunal Constitucional passou de discreto e respeitado a uma das mais mediáticas e escrutinadas instituições, com as suas decisões a serem discutidas com fervor clubístico. Esta quarta-feira termina o mandando do seu presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro, e com ele fecha-se simbolicamente o ciclo.