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Rio recusa comentar moção de censura do CDS para não "dispersar atenções"    

"Depois do Conselho Estratégico Nacional falo de tudo mais que me queiram perguntar", prometeu o líder do PS.

Rui Rio PSD congresso madeira
Rui Rio PSD congresso madeira Lusa
16 de Fevereiro de 2019 às 12:51

O líder do PSD, Rui Rio, escusou-se hoje a comentar a moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS-PP para "não dispersar as atenções" da primeira Convenção Nacional do Conselho Estratégico social-democrata, prometendo falar "amanhã ou depois".

À chegada da primeira Convenção Nacional do Conselho Estratégico do PSD, que decorre hoje em Santa Maria da Feira, Rui Rio foi questionado sobre a moção de censura ao Governo anunciada na sexta-feira pela líder do CDS-PP, Assunção Cristas.

"Eu hoje só vou falar de Conselho Estratégico Nacional, não vou desfocar as atenções para mais nada. Tudo o resto que queiram falar comigo, eu falo. Não é hoje. Falo amanhã, falo depois", respondeu.

Apesar da insistência dos jornalistas, o líder do PSD recusou comentar, explicando que não iria "dispersar as atenções".

"Depois do Conselho Estratégico Nacional falo de tudo mais que me queiram perguntar", prometeu.

A primeira convenção deste órgão, segundo Rui Rio, "é uma obra dificílima de pôr de pé".

"Conseguimos pôr isto aqui de pé. Eu ainda não vi. Estou a entrar. Penso que tenho para aí 1.500 pessoas. Isto é suficientemente grandioso para eu não dispersar as atenções disto. Não vou falar de outra coisa que não seja disto", enalteceu.

Também com a justificação de não dispersar as atenções, o presidente do PSD escusou-se a comentar o parecer complementar da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou ilícita a greve dos enfermeiros nos blocos operatórios, segundo anunciou na sexta-feira a ministra da Saúde, Marta Temido.

A moção de censura ao Governo, anunciada sexta-feira pela líder do CDS-PP, Assunção Cristas, vai ser discutida no parlamento na quarta-feira, disse à Lusa fonte da direção da bancada centrista.

A marcação da data, que obrigou ao reagendamento dos trabalhos da próxima semana na Assembleia da República, foi acordada pelos grupos parlamentares.

A proposta do CDS-PP foi já entregue no parlamento e, segundo o regimento da Assembleia da República, o debate "inicia-se no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura", no caso, na quarta-feira.

Esta será a segunda moção de censura ao Governo minoritário do PS, chefiado por António Costa, ambas apresentadas pelo CDS-PP, e será a 30.ª em 45 anos de democracia, após o 25 de Abril de 1974.

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