As redes sociais têm canibalizado o negócio dos media, aproveitando-se do conteúdo destes. Trata-se de uma perversão persistente. A decisão do tribunal de Madrid de condenar a Meta a pagar 479 milhões de euros a 87 órgãos de imprensa digital espanhola e agências de notícias por ter obtido vantagem competitiva publicitária para o Facebook e o Instagram de forma desleal é um revês para Mark Zuckerberg.
O anúncio da Ryanair de que vai abandonar as rotas dos Açores a partir de março o próximo ano faz parte da natureza predadora da companhia. Primeira insinua-se, de seguida recebe incentivos para voar para determinados destinos e em paralelo baixam os preços para aniquilar a concorrência. Quando ganha uma posição relevante acaba por recorrer à pressão para obter vantagens. É assim que Michael O’Leary tem tido sucesso.
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