Estado põe 14 milhões por mês na Efacec

As contas da empresa continuam a piorar e é a Parpública que assegura a sua atividade, nomeadamente o pagamento de salário, dívida à banca ou impostos. A média mensal ronda os 14 milhões, avança esta sexta-feira o Jornal Económico.
Mariline Alves
Negócios 31 de Março de 2023 às 09:08

Desde o início do ano que a situação da Efacec tem vindo a deteriorar-se e atualmente o Estado tem de transferir para a empresa uma média de 14 milhões de euros mensais para que seja possível manter a atividade. 

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A notícia é avançada, esta sexta-feira, pelo Jornal Económico. A Efacec, que foi detida por Isabel dos Santos e nacionalizada em julho de 2020, conta agora com o apoio do Estado, e das transferências da Parpública para pagar salários, dívida à banca, impostos ou penalizações por contratos não cumpridos de projetos ganhos pela empresa, escreve o jornal. 

O problema tem vindo a aumentar desde o início do ano, altura em que, de acordo com o ECO, as transferência do Estado para a empresa liderada por Ângelo Ramalho rondavam os dez milhões de euros mensais.

O Governo, aliás, já admitiu que, mesmo com a privatização da empresa, é improvável que o preço de venda permita compensar as injeções do Estado. "Muito dificilmente a totalidade desse valor será refletido no preço de venda", afirmou recentemente o ministro da Economia, António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

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O Governo, aliás, já admitiu que, mesmo com a privatização da empresa, é improvável que o preço de venda permita compensar as injeções do Estado. "Muito dificilmente a totalidade desse valor será refletido no preço de venda", afirmou recentemente o ministro da Economia, António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

 

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Recorde-se que a reprivatização dos 71,73% detidos pelo Estado na Efacec segue agora para uma segunda fase com cinco concorrentes convidados a apresentarem propostas vinculativas melhoradas. 

 

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Os concorrentes são a Mota-Engil Capital, a Mutares Iberia, a Oaktree Capital Management, a Oxy Capital e o agrupamento constituído pela Visabeira e pela Sodecia.

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