Mudança de sede encolhe lucros dos CTT em 2022
Os CTT fecharam o ano passado com lucros de 36,4 milhões de euros, o que representa um recuo de 5,2% face aos 38,4 milhões registados em 2021.
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A empresa divulgou também que as receitas consolidadas aumentaram 6,9% para os 906,6 milhões de euros, tendo todas as áreas de negócio crescido. Contudo, também os gastos operacionais aceleraram, fixando-se nos 850,5 milhões, mais 64,5 milhões do que no anterior.
Foram itens específicos que acabaram por ditar a descida nos lucros: “Ascenderam a uma perda líquida de 8,4 milhões de euros, o que compara com um ganho líquido de 1,8 milhões em 2021”, justifica a empresa na nota enviada à CMVM. Neste universo, estão custos de 3,6 milhões de euros relacionados com a saída antecipada do edifício da antiga sede. Ou seja, sem estes encargos, os resultados teriam sido superiores aos de 2021.
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Em termos de segmentos, todos registaram crescimento: Correio e outros subiram 3,7%, Expresso e Encomendas 1,3%, Serviços Financeiros e Retalho 24,2% e o Banco CTT 27,4%.
Empresa quer EBIT a crescer pelo menos 10%
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A empresa liderada por João Bento indica ainda metas traçadas para este ano , destacando-se um crescimento de pelo menos 10% no EBIT (lucro antes de juros e impostos), que em 2022 aumentou apenas 4,4%, para 64,5 milhões de euros. Os CTT alertam, no entanto, para os riscos devido à incerteza geopolítica e à inflação.
Dividendos aumentam
Na comunicação ao mercado, os CTT revelaram também que vão propor o pagamento de um dividendo bruto de 12,5 cêntimos por ação, acima dos 12 cêntimos distribuídos no ano passado por conta do exercício de 2021.
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