Preço do cabaz de produtos isentos de IVA desce quase 10 euros desde início da medida
Um cabaz de 41 alimentos isentos de IVA monitorizado pela Deco Proteste custa menos 9,58 euros, ou seja, menos 6,9% do que custava a 17 de abril, um dia antes de entrar em vigor o corte do imposto que vai durar meio ano.
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De acordo com dados divulgados, esta quinta-feira, pela organização de defesa do consumidor, o preço do cabaz, com 41 dos 46 produtos alimentares essenciais que beneficiam da isenção de IVA, era de 129,19 euros a 14 de junho, tratando-se do segundo valor mais baixo registado ao longo destes dois meses, a seguir aos 127,81 euros que valia a 17 de maio.
Comparando com a semana passada, o preço do cabaz recuou 1,87 euros, apesar de haver produtos que continuam a encarecer. É o caso da carne de novilho, da dourada e da laranja que estão mais caros agora do que na primeira semana de junho, tendo registado a maior subida percentual, na ordem dos 4%.
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A carne de novilho sofreu uma subida de 33 cêntimos para 7,88 euros/kg; a dourada custa 6,69 euros/kg, mais 28 cêntimos do que na semana anterior, enquanto a laranja aumentou 5 cêntimos por quilo, custando atualmente 1,36 euros.
Os preços da maioria dos produtos com IVA zero baixaram desde 17 de abril. A Deco Proteste dá o exemplo do óleo alimentar que custa menos 31,04%, da alface frisada que vale menos 24,09% e do tomate chucha que corresponde hoje a menos 24,01% do que há dois meses.
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A organização de defesa do consumidor refere, aliás, que no caso da alface e do tomate a descida é muito superior aos 6% de IVA a que estes produtos eram taxados anteriormente, mas aponta que diferente é o caso do óleo alimentar, em que a diminuição do preço é mais modesta considerando os 23% de IVA que este produto tinha antes da medida IVA zero.
Continua, contudo, a haver produtos que, não obstante a implementação da medida, veem o seu custo subir. O preço dos brócolos já subiu 11,14% (27 cêntimos por kg) desde a véspera da entrada em vigor do IVA zero, havendo ainda dois tipos de maçã que registam aumentos de preço consideráveis: a maçã gala, que subiu 29 cêntimos (mais 14,47%); e a maçã golden, que subiu 11 cêntimos (mais 6,4%), indica a Deco Proteste.
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