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Fintech sueca Klarna chega a Portugal

A empresa sueca está em expansão na Europa e entra agora no mercado português. A Klarna permite fazer compras parceladas, sendo um dos principais "players" do setor BNPL ("buy now pay later").

Alexandre Fernandes Klarna
Alexandre Fernandes Klarna Mariline Alves
17 de Novembro de 2021 às 11:58

A fintech sueca Klarna, que permite fazer compras online parceladas, entrou no mercado português esta quarta-feira. A empresa é um dos nomes mais conhecidos da tendência "buy now pay later" (BNPL), algo como compre agora e pague mais tarde. 

Segundo Alexandre Fernandes Ribeiro, que vai estar responsável pela operação da fintech no mercado português, a chegada é feita num momento em que "o consumidor dá sinais de que procura soluções alternativas para comprar online". 

"O português  não gosta de modelo de crédito tradicional – estamos a fazer diferente" e a "lançar um produto inovador que pode dar mais opções às pessoas". 

Através de uma aplicação para smartphone ou caso o serviço esteja integrado no site de um retalhista parceiro, o consumidor pode escolher parcelar uma compra em três vezes, sem taxas e sem juros, desde que o valor de compra fique entre um intervalo de 35 a mil euros. 

"Não cobramos taxas aos clientes e nunca vamos fazê-lo. O valor é pago pelas marcas, que escolhem pagar para usar o serviço", garante o responsável pela operação em Portugal. 

Por agora, a empresa indica que quer começar "pequeno e crescer" no número de retalhistas que disponibilizam a solução em Portugal. E, neste sentido, a fintech sueca frisa que qur "trabalhar com marcas portuguesas para ser um motor de crescimento" destas empresas. 

A Klarna, que está avaliada em 46 mil milhões de dólares, cerca de 40 mil milhões de euros, está a expandir-se na Europa e a chegada a Portugal acontece pouco mais de uma semana depois do lançamento na Irlanda. 

Criada em Estocolmo, em 2005, a empresa disponibiliza uma plataforma de pagamentos online em que é possível parcelar o valor da compra. As compras são feitas "sem juros e taxas", indica a Klarna, que explica que os custos são cobrados ao retalhista que disponibiliza o serviço e não ao consumidor. Segundo o responsável da Klarna para o mercado português, as comissões dependem de volume, mas "uma comissão norma está entre 2 a 3% por transação". 

A empresa conta com 90 milhões de clientes ativos, sendo utilizada por mais de 250 mil retalhistas em 19 mercados, contando agora com Portugal e a Irlanda. A nível global, os serviços de parcelamento de compras da empresa são utilizados por parceiros como a H&M, Nike, Sephora ou a Shein. 

No mês passado, a Klarna anunciou uma parceria estratégica com a norte-americana Stripe, um dos principais "players" do mercado das fintech.

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