Revolut continua à espera de aprovação da SIBS para aceder à rede multibanco
A "fintech" britânica disse que ainda não houve qualquer evolução nesta pasta negocial com a SIBS, a empresa portuguesa que gere a rede Multibanco.
A Revolut, uma empresa britânica de serviços de pagamentos que opera em Portugal desde 2015, continua a trabalhar com a SIBS, a operadora portuguesa que gere a rede Multibanco, mas ainda sem sucesso, de acordo com a "fintech", num processo negocial que dura há cerca de dois anos. "Esperamos chegar lá. Se não for com a SIBS será através de um outro sistema qualquer", diz Ricardo Macieira, gestor das operações da Revolut no país, numa conferência de imprensa que decorreu na manhã desta sexta-feira. "Se para uma entidade como a Revolut é difícil entrar neste sistema, imagino o dificil que seja para uma fintech portuguesa com menos recursos", acrescenta.
Em dezembro do ano passado, o presidente executivo (CEO) e cofundador da empresa de pagamentos eletrónicos, Nikolay Storonsky, tinha dito à Lusa que as conversas entre ambas as partes decorriam há quase um ano e admitia que a falta de acesso à rede da SIBS colocava a Revolut "em desvantagem comparando com os bancos locais". A Revolut, que tem um centro de trabalho em Matosinhos, no distrito do Porto, mas assumem já não ter um limite físico de funcionários que poderão vir a contratar, uma vez que a empresa tem estado em crescimento constante, diz ainda Ricardo Macieira. Por agora, os clientes portugueses da Revolut vão continuar sob a alçada da licença bancária da Lituânia, onde a empresa tem "luz verde" para operar dinheiro eletrónico. A empresa apresentou um crescimento de clientes a nível global no ano passado
A Revolut, que tem um centro de trabalho em Matosinhos, no distrito do Porto, mas assumem já não ter um limite físico de funcionários que poderão vir a contratar, uma vez que a empresa tem estado em crescimento constante, diz ainda Ricardo Macieira.
Por agora, os clientes portugueses da Revolut vão continuar sob a alçada da licença bancária da Lituânia, onde a empresa tem "luz verde" para operar dinheiro eletrónico.
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