pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Vice-presidente do BCE diz que alguns bancos da UE podem estar vulneráveis

Luis de Guindos afirmou na terça-feira que alguns bancos da UE podem estar vulneráveis, mas que estão muito menos expostos do que os seus pares nos Estados Unidos.

Luis de Guindos
Luis de Guindos Mário Cruz / Lusa
16 de Março de 2023 às 13:22

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse na terça-feira aos ministros das finanças da União Europeia que alguns bancos da UE podem estar vulneráveis à subida das taxas de juro. A informação está a ser avançada pela Bloomberg, que cita fontes conhecedoras da matéria.

Na reunião do Ecofin, após o colapso do Silicon Valley Bank, o antigo ministro da economia de Espanha explicou aos responsáveis com a pasta das finanças que as instituições financeiras da UE estão muito menos expostas do que os seus pares nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, Guindos afirmou ainda que o BCE não podia descartar que alguns bancos pudessem estar em risco, devido aos seus modelos de negócio e pediu que os ministros não fossem complacentes, avisando que falta de confiança podia gerar contágio ao restante setor.

A participação do vice-presidente do Banco Central Europeu teve lugar um dia antes da turbulência gerada pelo Credit Suisse, que registou um tombo superior a 24% em bolsa, depois de o principal acionista, o Saudi National Bank ter afirmado que não iria dar mais ajudas financeiras à instituição. Entretanto, o Banco Nacional Suíço (SNB) indicou que iria garantir até 51 mil milhões de liquidez ao Credit Suisse "se fosse necessário".

Sobre a reunião de política monetária de hoje o responsável da autoridade monetária europeia referiu que poderia existir um conflito entre aquela que é a missão do BCE de baixar a inflação e um potencial dano da subida das taxas de juro a algumas instituições financeiras. No entanto, de forma geral, os bancos estão protegidos por elevadas reservas de capital e os custpos de financiamento reforçam as margens financeiras.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio