JM vai investir até 750 milhões e superar os 3.000 supermercados na Polónia

A Jerónimo Martins prevê investir entre 700 e 750 milhões de euros este ano e estima terminar 2019 com mais de três mil lojas da Biedronka, a sua insígnia de retalho na Polónia.
Pedro Curvelo 27 de Fevereiro de 2019 às 18:36

A Jerónimo Martins prevê investir entre 700 e 750 milhões de euros este ano e estima terminar 2019 com mais de três mil lojas da Biedronka, a sua insígnia de retalho na Polónia e principal área de negócio do grupo.

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De acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos aponta três áreas para o investimento a realizar: a expansão da Biedronka, Hebe, Pingo Doce e Ara; o "upgrade" contínuo das lojas existentes e a melhoria da infraestrutura operacional e logística nos três mercados onde opera.

No comunicado, o grupo refere que, para além do crescimento orgânico, estará atento a oportunidades de crescimento por via de aquisições.

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A empresa revelou esta quarta-feira ter obtido 401 milhões de euros de lucro no ano passado, uma subida de 4,1%.

 

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Mais 110 lojas da Biedronka

Em relação à Biedronka, que representou 67,4% das vendas no ano passado, a Jerónimo Martins indica pretender abrir "cerca de 50 lojas de menor dimensão" e aumentar em cerca de 60 o número de supermercados da insígnia.

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Isto significa que o grupo deverá encerrar 2019 com mais de três mil lojas da Biedronka, isto depois de ter aumentado o parque de lojas em 77 em 2018, para os 2.900 estabelecimentos.

Hebe atinge "breakeven" no EBITDA

Ainda na Polónia, a Hebe, cadeia de saúde e beleza, irá expandir a sua rede de lojas, estando prevista a abertura de aproximadamente 50 estabelecimentos, e melhorar a sua rentabilidade, diz o grupo.

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"Paralelamente, a insígnia irá avançar para o reforço da conveniência através de uma abordagem omnicanal ao mercado polaco da saúde e beleza", indica a Jerónimo Martins.

"Ao nível do EBITDA, a Hebe deverá atingir o breakeven" em 2019, sublinha a empresa.

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Ganhar quota de mercado em Portugal

A Jerónimo Martins espera ganhar quota de mercado com as insígnias Pingo Doce e Recheio.

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No que respeita ao Pingo Doce, a empresa estima a manutenção do ritmo de expansão das lojas (em 2018 foram abertas 10 novas lojas) e o investimento nas remodelações do atual parque de estabelecimentos.

Reduzir perdas na Colômbia

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Na Colômbia, o "ambiente de consumo deverá ser positivo, apesar de alguma volatilidade de curto prazo na confiança do consumidor", assinala a Jerónimo Martins.

A rede de supermercados Ara vai continuar a aposta na expansão da rede de lojas (143 novas aberturas em 2018) e deverá inaugurar dois centros de distribuição no final deste ano.

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Em simultâneo, a insígnia irá continuar "a trabalhar nas vendas e nas variáveis-chave de rentabilidade para reduzir as perdas geradas ao nível do EBITDA".

A Ara "deverá registar uma redução de 20 a 25% das perdas geradas, em relação a 2018, a taxa de câmbio constante", estima o grupo.

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