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“Governo não baixa taxas por cedência aos lindos olhos dos empresários”

O ministro da Economia e da Coesão Territorial lembrou que os lucros das empresas são bons, uma vez que permitem o reinvestimento nas comunidades locais e na economia nacional.

Novo ministro da Economia lembra que lucros não podem ser diabolizados.
Novo ministro da Economia lembra que lucros não podem ser diabolizados. Pedro Catarino
27 de Junho de 2025 às 12:04

O novo ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, deixou claro esta manhã que a redução das taxas dirigidas às empresas, nomeadamente o IRC, não é feito “pelos lindos olhos dos empresários”, mas sim para promover o crescimento económico do país e das empresas que atuam em Portugal.

Na inauguração do centro logístico da Mercadona em Almeirim, Castro Almeida deu conta da guerra à burocracia que o Executivo está a arrancar e que está a fazer com que as empresas invistam no território nacional. “Portugal é um país bom para investir e vai continuar a ser ainda melhor”, disse o ministro no seu discurso, lembrando que terminou o tempo de “diabolizar a palavra lucros”.

“Criou-se a ideia que os lucros eram um problema e que só se resolviam com taxas adicionais. O lucro é bom, o prejuízo é que é mau”, vincou o governante. A razão? “Queremos que as empresas tenham lucros para que os possam reinvestir em Portugal”.

Em referência à descida da taxa de IRC, já proposta no anterior Governo, o novo ministro da Economia garante que esta redução não é cedência. “Podem pensar que é cedência, mas não é pelos lindos olhos dos empresários que o Governo quer baixar as taxas, é para que possam reinvestir os lucros conseguidos. Confiamos que os lucros ficam nas empresas e que se replicam para a economia nacional”, sustentou.

Na visão deste governante, os lucros são “o fermento que vai fazer crescer a economia” e também o “capital próprio” que a empresa tem para se fazer acompanhar nos anos seguintes, apostando na sua operação. Para Castro Almeida, a redução das taxas serve para potencializar o crescimento das empresas. “Os cidadãos, empresas e investidores estrangeiros não têm de ter dúvidas da forma como defendemos a confiança da boa utilização que as empresas fazem dos seus lucros”, apontou o responsável.

Especificamente sobre a guerra à burocracia, o ministro da Economia afirmou que a Mercadona é um exemplo particular, uma vez que a empresa de origem espanhola se conseguiu articular com o município de Almeirim para desenvolver o complexo logístico “em tempo recorde”.

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