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Acções da Microsoft caem 10% e atingem mínimo de 11 anos

As acções da Microsoft, a maior fabricante de "software" do mundo, seguiam a negocia em forte queda penalizadas pela divulgação dos resultados da empresa, que foram inferiores ao esperado. A empresa divulgou ainda medidas para a redução de despesas como a redução de cinco mil postos de trabalho.

22 de Janeiro de 2009 às 17:09

As acções da Microsoft, a maior fabricante de “software” do mundo, seguiam a negocia em forte queda penalizadas pela divulgação dos resultados da empresa, que foram inferiores ao esperado. A empresa divulgou ainda medidas para a redução de despesas como a redução de cinco mil postos de trabalho.

Os títulos da Microsoft seguiam a desvalorizar 9,96% para os 17,45 dólares, depois de já terem estado a negociar nos 17,35 dólares, o valor mais baixo desde 20 Fevereiro de 1998. Com o desempenho em bolsa de hoje, a tecnológica regista uma queda de 10,55% desde o início do ano.

O resultado líquido atingiu os 4,17 mil milhões de dólares (3,23 mil milhões de euros), ou 47 cêntimos de dólar por acção, o que compara com os lucros de 4,71 mil milhões de dólares, ou 50 cêntimos por acção, que foram atingidos no mesmo período do ano anterior, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.

Estes números ficaram aquém das estimativas dos analistas contactados pela agência noticiosa norte-americana, que aguardavam um lucro de 50 cêntimos por acção, mas também das previsões que a empresa tinha estimado em Outubro.

Na mesma altura em que apresentou os resultados, a Microsoft divulgou algumas medidas que vai adoptar para reduzir as despesas. A redução dos postos de trabalho é uma das medidas que a maior empresa de “software” do mundo vai adoptar.

No total vão ser reduzidos cinco mil postos de trabalho, o que representa cerca de 5% da força de trabalho total da Microsoft, deverá abranger quase todas as unidades da empresa.

Só esta medida deverá levar a Microsoft a poupar cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).

A tecnológica norte-americana vai ainda eliminar os prémios de desempenho, cortar as despesas de viagem e reduzir os custos associados aos fornecedores numa tentativa de impulsionar os seus lucros.

A Microsoft está a recorrer a estas medidas numa altura em que as procura tem vindo a diminuir, penazando a actividade da empresa. O acentuar da crise económica tem levado os consumidores a diminuir as suas despesas uma vez que o poder de compra e a incerteza quanto ao futuro pesam nas suas decisões.

Estes dados estão não só a penalizar a Microsoft mas também o desempenho dos índices bolsistas, que perdem mais de 3% nos EUA, com o mercado a temer que estes resultados sejam um reflexo do que se vai registar nas empresas tecnológicas.

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