Accionistas da REN mantêm presença na administração
Logoplaste, Gestmin, Oliren e Red Eléctrica vão continuar representadas no conselho de administração da REN, após a polémica da saída dos seus administradores pelo diferendo sobre a não entrega de declarações ao Tribunal Constitucional.
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Filipe de Botton foi um dos que renunciou |
Na sequência da renúncia de Filipe de Botton, Manuel Champalimaud, Gonçalo Oliveira e Luís Atienza Serna, a assembleia geral deu “luz verde” à proposta que elege como administradores para o resto do mandato em curso a Logoplaste, a Gestmin, a Oliren e a Red Eléctrica.
O comunicado da REN à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não esclarece, todavia, se as empresas em questão já designaram quem ocupará efectivamente os cargos no conselho de administração.
A renúncia daqueles quatro administradores foi motivada pelos processos judiciais de que foram alvo por se terem recusado a entregar ao Tribunal Constitucional as suas declarações de rendimento.
O TC entendia que enquanto administradores de uma empresa com maioria de capital público (51,1%) aqueles responsáveis estavam na categoria de gestores públicos, com a obrigação de entrega ao TC das declarações.
Mas os quatro visados alegaram não serem gestores públicos, mas apenas representantes dos accionistas privados, até porque estavam na REN como administradores não executivos.
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