Atenas dá tiro de partida para a reestruturação dos bancos
O Executivo grego já nomeou três instituições bancárias para o ajudar a definir as opções estratégicas para o sector bancário.
Para esta tarefa o Governo grego nomeou três bancos: o Deutsche Bank, o HSBC e Lazard Freres.
O Executivo dá assim início à reestruturação do seu sistema bancário. Esta reestruturação pode passar pela fusão de alguns bancos do país. Recentemente, o ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou (na foto) e o governador do Banco da Grécia, George Provopoulos, aconselharam quatro bancos a realizarem fusões entre si.
A possibilidade de fusão poderá ajudar na redução dos custos dos bancos, no reforço dos balanços e fornecer melhor acesso aos mercados de capitais e a oportunidades de financiamento, depois dos principais bancos do país terem sido excluídos destes mercados, o que os forçou a depender dos fundos do Banco Europeu Central.
"[As fusões] irão ajudar a criar instituições financeiras maiores, com balanços mais robustos. As entidades resultantes devem ter melhor acesso aos mercados de capitais, concretizar sinergias e devem estar melhor posicionadas para competirem na Europa central e sudeste europeu", afirmou Alexander Kyrtsis, analista do UBS, esta terça-feira à agência Bloomberg.
De acordo com as estimativas de nove analistas consultados pela agência de informação, o Banco Nacional da Grécia provavelmente revelará uma queda dos lucros de 72%, para 109,7 milhões de euros. O EFG Eurobank poderá revelar uma queda de 65% dos lucros para 30,7 milhões de euros.
Os lucros do Alpha também deverão ter descido cerca de 74% para 33,3 milhões de euros e o Piraeus deverá registar uma queda dos seus lucros de 17,6 milhões de euros.
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