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Brisa cai mais de 5% e renova mínimos de quase 14 anos

A cotada prolongou as perdas registadas ontem, após a apresentação de resultados em que deu conta de uma quebra das receitas superior à esperada.

02 de Agosto de 2011 às 15:40

A Brisa - Auto-Estradas de Portugal apresentou resultados na última sexta-feira após o encerramento do mercado e disse que poderá falhar a meta divulgada em Março, que apontava para um crescimento entre 2% e 3% das receitas com portagens.

As receitas de portagens declinaram 1,7% para 261,7 milhões de euros na primeira metade do ano. As receitas totais apreciaram 2,2% para 323,7 milhões de euros.

“A perspectiva para a empresa é uma das razões que está a pressionar as acções”, disse o operador de mercados da GoBulling, Pedro Oliveira, à Bloomberg. Também a pressionar está a redução do preço-alvo da empresa pela Natixis, que citou a quebra dos números do tráfego para reduzir a sua avaliação, segundo a agência noticiosa.

Os títulos da Brisa-Auto Estradas de Portugal acumulam uma perda de 12,7% desde a apresentação dos resultados. A Brisa antecipa um EBITDA superior a 350 milhões de euros, já deduzido de despesas de capital, referiu ainda Vasco de Mello, citado pela Bloomberg. Um número que compara com 245 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

“Esta acção ainda é uma aposta na situação macroeconómica de Portugal, tal como tem sido no último ano”, referiram os analistas do Natixis na sua nota de investimentos, segundo a Bloomberg. A recomendação do banco para a Brisa é de “reduzir”.

(Actualiza com citação, resultados e recomendação)

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