João Confraria diz cenário das telecomunicações «excessivamente pessimista»
João Confraria, administrador do Instituto de Comunicações de Portugal (ICP), disse na semana passada em conferência de imprensa, que está a optar-se por um «cenário excessivamente pessimista» no...
João Confraria, administrador do Instituto de Comunicações de Portugal (ICP), disse na semana passada em conferência de imprensa, que está a optar-se por um «cenário excessivamente pessimista» no sector de telecomunicações.
No último mês, duas empresas de telecomunicações nacionais, a Teleweb e a Maxitel, assumiram publicamente estar com falta de recursos financeiros para financiar a gestão corrente e investimentos.
Para João Confraria, passou-se de um cenário «excessivamente optimista» patente no ano passado, primeiro ano da liberalização do sector, para um «cenário excessivamente pessimista».
O ICP está a «procurar fazer análises para acompanhar a evolução do mercado», referiu a mesma fonte, sublinhando que «como órgão regulador temos que acompanhar este tipo de turbulência».
Para este responsável, no sector de telecomunicações nacional, «um ou dois operadores vão atingir dimensão elevada».
OLL dá prejuízos nos primeiros anos
Para João Confraria, o projecto de oferta comercial de acesso directo, prestes a ser disponibilizado pelos novos operadores, provavelmente vai gerar «resultados líquidos negativos nos primeiros dois anos de actividade».
Para este responsável, o lançamento deste tipo de ofertas comerciais de telecomunicações implica elevados custos fixos.
Os custos fixos serão compensados à medida que «os novos operadores captem mais clientes», acrescentou.
Na última quinta-feira, o ICP determinou as condições e preços da oferta do lacete local. No final de Junho, estas ofertas comerciais deverão ser disponibilizadas pelos novos operadores no mercado de telecomunicações.
Entre os novos operadores encontram-se a Jazztel, a Novis, a ONI, a Teleweb, a Maxitel, a HLC, entre outros.
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