Lucro da Heineken sobe 20% e surpreende pela positiva
A Heineken, empresa que controla a Central de Cervejas e que vende a marca Sagres, apresentou um crescimento dos lucros de 20% e ficou acima das estimativas dos analistas, depois de ter encerrado fábricas de cerveja e de ter cortado as despesas de marketing, para compensar a queda da procura.
A Heineken, empresa que controla a Central de Cervejas e que vende a marca Sagres, apresentou um crescimento dos lucros de 20% e ficou acima das estimativas dos analistas, depois de ter encerrado fábricas de cerveja e de ter cortado as despesas de marketing, para compensar a queda da procura.
O resultado líquido subiu para 489 milhões de euros, de 407 milhões de euros no mesmo período do ano anterior, anunciou hoje a empresa. O resultado ultrapassa os resultado líquido de 425 milhões de euros, valor para que apontava a média das estimativas de nove analistas contactados pela Bloomberg.
O EBITDA subiu para 993 milhões de euros, dos anteriores 925 milhões de euros e mais do que os 928 milhões estimados pelo mesmo conjunto de analistas.
A Heineken disse ainda, no comunicado, que espera um crescimento dos resultados líquidos de “um dígito elevado”, pelo menos, antes de incorporar oscilações de divisas, itens extraordinários e amortizações.
A terceira maior produtora de cerveja do mundo, disse que reduziu os custos da empresa em 50 milhões de euros, no primeiro semestre, sob o seu programa de “Controlo Total de Custos”.
“Acreditamos que as reduções de custos da Heineken são sustentáveis uma vez que reflectem aumento da eficiência numa base de permanência”, escreveu uma analista do banco UBS, numa nota emitida antes da divulgação dos resultados, citado pela Bloomberg.
A analista que recomenda a “compra” dos títulos da Heineken, considera que a empresa “deve continuar a beneficiar” de sinergias nos custos, depois de ter comprado a Scottish & Newcastle Plc através de um consórcio criado com a rival Carlsberg.
As acções da empresa encerraram a sessão de ontem quase inalteradas nos 27,86 euros, na bolsa de Amsterdão. A cotada mais do que duplicou a sua cotação este ano.
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