Os lucros da empresa gestora da bolsa de Lisboa cresceram no primeiro trimestre, impulsionados por receitas recorde. A Euronext indica que, em termos ajustados, o resultado líquido ascendeu a 164,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento homólogo de 11,7%.

Em comunicado, o grupo explica que o lucro reportado cresceu 44,8% para 139,7 milhões de euros, tendo em consideração um efeito de base positivo da provisão relacionada com a taxa de rescisão do acordo de compensação no 1.º trimestre de 2023.

Segundo a nota de imprensa divulgada esta terça-feira, 14 de maio, as receitas provenientes das participadas atingiram um recorde de 401,9 milhões de euros, tendo avançado 8% em relação ao período homólogo.

O valor das receitas foi motivado por "um trimestre recorde em termos de dívida e na negociação do setor energético". As transações relacionadas com a dívida aumentaram 34,5% para 35,2 milhões de euros, enquanto as provenientes das cotadas energéticas subiram 23,7% para 12,2 milhões de euros. Além disso, a ajudar estiveram também as receitas não relacionadas com o volume de negócios.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado aumentou 15% nos primeiros três meses do ano para 251,3 milhões de euros, o que representa uma margem de 62,5%, um avanço de 3,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

O valor das receitas foi motivado por "um trimestre recorde em termos de dívida e na negociação do setor energético". As transações relacionadas com a dívida aumentaram 34,5% para 35,2 milhões de euros, enquanto as provenientes das cotadas energéticas subiram 23,7% para 12,2 milhões de euros. Além disso, a ajudar estiveram também as receitas não relacionadas com o volume de negócios.

Do EBITDA total, 79 milhões de euros foram atribuídos à compra do Grupo Borsa Italiana no final do primeiro trimestre de 2024. O último passo em relação à compra do grupo italiano será dado no terceiro trimestre deste ano e a financeira prevê que esta tenha um impacto de 115 milhões de euros no EBITDA total.

Já os custos operacionais trimestrais, excluindo depreciações e amortizações, registaram um decréscimo de 2% para 150,7 milhões de euros graças uma "disciplina de custos continuada", segundo o comunicado da empresa.

(Notícia e título corrigidos às 18:15)