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"Mário Lino tem todas as condições para continuar no Governo"

O primeiro-ministro José Sócrates defendeu esta tarde que o ministro Mário Lino tem todas as condições para continuar no Governo, apesar de ter defendido antes a localização do aeroporto na Ota.

10 de Janeiro de 2008 às 14:08

O primeiro-ministro José Sócrates defendeu esta tarde que o ministro Mário Lino tem todas as condições para continuar no Governo, apesar de ter defendido antes a localização do aeroporto na Ota.

Para Sócrates, "Mário Lino tem todas as condições para continuar no Governo".

O primeiro-ministro, na conferência de imprensa onde anunciou a escolha de Alcochete para localizar o futuro aeroporto internacional de Lisboa, agradeceu mesmo "a forma como [Mário Lino] propôs o estudo da proposta de Alcochete".

Confrontado com o facto de Mário Lino ter defendido que um aeroporto na margem sul "jamais", Sócrates adiantou que o ministro, nas suas declarações, estava a citar questões ambientais.

"Não há uma política do Ministério das Obras Públicas. Há apenas uma política do Governo", afirmou José Sócrates.

"Este Governo disse sobretudo aos portugueses que quer fazer um novo aeroporto de Lisboa. Para isso, sustentou as suas posições naquilo que eram os relatórios anteriores e as decisões dos governos anteriores. Foi isso que fez até agora o ministro das Obras Públicas - e bem -, seguindo a política do Governo", advogou o primeiro-ministro.

"O ministro das Obras Públicas deu todos os argumentos para que o novo aeroporto não fosse nas localizações anteriormente estudadas [caso de Rio Frio] e fosse na Ota - e nesse ponto ele tinha toda a razão", defendeu ainda o primeiro-ministro.

Com Mário Lino ao seu lado, José Sócrates frisou que, antes de haver o estudo do LNEC sobre Alcochete, "a Ota era sem dúvida a melhor das localizações até então estudadas" para a construção do novo aeroporto.

No entanto, de acordo com o chefe do Governo, surgiu "um facto novo, porque o Campo de Tiro de Alcochete nunca tinha sido considerado por razões que tinham a ver com a política de Defesa Nacional".

"O senhor ministro das Obras Públicas transmitiu sempre a opinião do Governo, que entendia que, relativamente aos estudos anteriores, a melhor opção era a Ota", disse.

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