Microsoft aumenta lucros em 11% no primeiro trimestre
A Microsoft aumentou os lucros em 11% no primeiro trimestre fiscal, com a venda do «software» da empresa a avançarem. A companhia de Bill Gates anunciou que as vendas do próximo trimestre devem falhar as estimativas dos analistas.
A Microsoft aumentou os lucros em 11% no primeiro trimestre fiscal, com a venda do «software» da empresa a avançarem. A companhia de Bill Gates anunciou que as vendas do próximo trimestre devem falhar as estimativas dos analistas.
Os resultados líquidos ascenderam a 2,9 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros), ou 27 cêntimos de dólar por acção (21 cêntimos de euro), face a 2,61 mil milhões de dólares (2,07 mil milhões de euros) arrecadados em período homólogo, anunciou ontem a empresa em comunicado. As vendas cresceram 12% para 9,19 mil milhões de dólares (7,28 mil milhões de euros).
Alguns clientes estão a cancelar a assinatura de novos contratos o que provavelmente vai afectar as vendas do segundo trimestre, avançou o administrador financeiro, John Connors. As receitas não recebidas da Microsoft, uma medida que indica a renovação dos contratos, caiu mais do que o previsto no primeiro trimestre, evidenciando que os clientes estão a hesitar em renovar contratos.
A Microsoft está a ser afectada pela concorrência do sistema operativo Linux, da empresa com o mesmo nome, face ao Windows.
A empresa prevê que as vendas, no segundo trimestre, fiquem entre os 10,3 mil milhões de dólares (8,16 mil milhões de euros) e os 10,5 mil milhões (8,32 mil milhões de euros), o que fica aquém do esperado pelos analistas consultados pela Thomson Financial, que apontavam para vendas de 10,6 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros). Os lucros serão de 28 cêntimos de dólar (22 cêntimos de euro) por acção que estão em linha com as previsões dos analistas.
As acções da Microsoft fecharam ontem a cair 0,49% para 28,57 dólares (22,54 euros), e recuaram ainda mais no mercado «after-hours», depois do anúncio dos resultados e da revisão em baixa das previsões para o segundo trimestre.
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