OPA não tem limites mínimos de capital a adquirir (Act.)
Esta Oferta Pública de Aquisição obriga o grupo José de Mello e a Arcus a comprar quaisquer acções que sejam vendidas. Sem mínimos, porque se trata de uma OPA obrigatória.
As explicações deverão ser dadas na conferência de imprensa que começa dentro de momentos.
No anúncio preliminar são referidas como condições para o lançamento da oferta a obtenção do registo prévio junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), assim como obtenção de aprovações e autorizações administrativas exigíveis, nomeadamente as relacionadas com a Concorrência, que "se venham a revelar necessárias ou aplicáveis".
No anúncio é, no entanto, considerada a possibilidade de ser requerida à CMVM a saída de bolsa da Brisa, caso haja lugar a OPA potestativa se no decurso desta oferta forem adquiridos mais de 90% das acções.
A OPA é sobre a totalidade das acções. E é uma OPA obrigatória porque, com o acordo, grupo José de Mello e Arcus ultrapassam uma posição superior a um terço do capital da Brisa. Ao atingir esse limite ficam obrigados a lançar a OPA e, consequentemente, a comprar quaisquer acções que outros accionistas queiram vender.
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