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Reino Unido aprova venda do Chelsea ao investidor Todd Boehly

A luz verde dada pelo Executivo de Boris Johnson põe fim a um impasse que durava há semanas depois de Roman Abramovich se ter visto forçado a vender no seguimento das sanções relacionadas com a invasão da Rússia à Ucrânia.

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Abramovich Suzanne Plunkett
25 de Maio de 2022 às 07:47

A venda do Chelsea FC ao investidor norte-americano Todd Boehly, por 4,25 mil milhões de libras (equivalente a cerca de 4,98 mil milhões de euros) foi aprovada esta terça-feira à noite pelo Governo britânico. A operação põe fim a mais de duas décadas do multimiliário russo Roman Abramovich como dono do clube desportivo.

"O Governo emitiu uma licença que permite a venda do Chelsea", anunciou a ministra da Cultura, Média e Desporto britânica, Nadine Dorries, na rede social Twitter. "Dadas as sanções que aplicamos a quem esteja ligado a [Presidente russo, Vladimir] Putin e à sangrenta invasão da Ucrânia, o futuro a longo prazo do clube só pode ser garantido com um novo proprietário".

A luz verde dada pelo Executivo de Boris Johnson põe fim a um impasse que durava há semanas depois de Roman Abramovich se ter visto forçado a vender no seguimento das sanções relacionadas com a invasão da Rússia à Ucrânia. Desde o início de março que o Chelsea estava a operar sob uma licença especial enquanto o banco norte-americano Raine Group tentava a alienação.

2/2 We are satisfied the proceeds of the sale will not benefit Roman Abramovich or other sanctioned individuals. I want to thank everyone, especially officials who’ve worked tirelessly to keep the club playing and enable this sale, protecting fans and the wider football community

Vários investidores internacionais, incluindo por exemplo Serena Williams e Lewis Hamilton e o português Ricardo Santos Silva chegaram a manifestar interesse pelo clube. No entanto, acabou por ser o empresário Todd Boehly a chegar ao fim do processo.

Já depois deste ter sido escolhido, a venda do clube britânico demorou mais devido a divergências entre Downing Street e Roman Abramovich sobre o tratamento a dar a uma dívida ao milionário russo de cerca de 1,6 mil milhões de libras, à qual o empresário renunciou, tendo dito que esse dinheiro e as receitas obtidas com a venda do Chelsea seriam entregues a instituições de beneficência.

"Estamos seguros de que o resultado da venda não beneficiará Roman Abramovich ou outros indivíduos sancionados", acrescentou a ministra Nadine Dorries, na mesma publicação no Twitter. Agradeceu ainda "a todos, especialmente aos dirigentes que trabalharam incansavelmente para manter o clube a jogar e viabilizar essa venda, protegendo os adeptos e a comunidade futebolística em geral".

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