Manuel Violas mostrou o jogo ao Negócios: "Continuo a exigir a abertura de um casino na cidade do Porto, mas acho quase impossível conseguir isso. A Póvoa não deixa", lamentou o presidente do grupo Solverde, reportando-se ao impedimento legal de abertura de um novo casino no raio de 150 quilómetros - quer em relação ao de Espinho quer ao da Póvoa de Varzim, sendo este detido pelo grupo Estoril-Sol.

A exigência de Violas arrasta-se há meia dúzia de anos. Surgiu na sequência da abertura do Casino de Lisboa, em Abril de 2006, cuja concessão à Estoril-Sol foi desde sempre contestada pela Solverde. "Fomos prejudicados e já provamos isso ao Governo. Antes da abertura do Casino de Lisboa a nossa quota de mercado era de 30%, agora é de 25%", alegou o presidente do grupo, que detém cinco casinos em Portugal.