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Custo da tarifa social da eletricidade sobe mais de 20 milhões em 2026

No próximo ano, os encargos para produtores e comercializadores de energia com a tarifa social vai ascender a 145 milhões de euros. Subida é explicada, em parte, pelo desvio na projeção realizada para este ano.

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20:04

Este ano a tarifa social deveria ter tido um custo menor, mas a estimativa falhou. Assim, em 2026 haverá um aumento do custo desta medida destinada a apoiar os agregados mais carenciados, com a ERSE a apontar para um valor de 145 milhões de euros. A proposta do regulador é de que os produtores continuem a suportar um terço do valor e os comercializadores o restante.

"Para 2025, o valor do financiamento dos custos da tarifa social será de 124,2 milhões de euros, cerca de 12 milhões de euros menos que o valor previsto no ano anterior", dizia a ERSE, no ano passado. Mas não foi o que aconteceu. Houve um desvio que impacta, agora, a projeção de custo da tarifa social para o próximo ano, que deverá aumentar em 20,8 milhões de euros face à previsão anterior.

Na consulta pública, a ERSE diz que para "2026, prevê-se que os custos com a tarifa social sejam de 145 milhões de euros, mantendo-se a proporção de financiamento entre produtores e comercializadores em cerca de um terço para os produtores e dois terços para os comercializadores".

O regulador diz que o aumento dos custos no próximo ano, tanto para produtores e comercializadores, "devem-se essencialmente ao maior montante a financiar em 2026", mas "também a um desvio do valor a financiar em 2025, que originou um ajustamento a suportar pelos agentes financiadores que será repercutido no exercício de 2026".

Recorde-se que para o próximo ano, "os consumidores com tarifa social, quer no mercado regulado, quer no mercado liberalizado, beneficiam de um desconto de 33,8%, aprovado pelo membro do Governo responsável pela área da energia, calculado por referência aos preços de venda a clientes finais do mercado regulado".

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