Sensores do Porto avaliam passos e postura dos trabalhadores
O centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS (FhP-AICOS) desenvolveu uma tecnologia integrada em tecidos que permite analisar a postura dos trabalhadores e prevenir riscos ergonómicos. O protótipo está ainda a ser testado, mas a ideia é que venha a ser integrado em uniformes, coletes e luvas, entre outras roupas e equipamentos usados pelos trabalhadores.
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Segundo a informação partilhada com o Negócios pelo centro de investigação sediada no Porto, a incorporação de sensores em tecidos vai "possibilitar a análise dos movimentos dos trabalhadores com o intuito de detetar e prevenir movimentos repetitivos que possam vir a resultar em lesões nos sistemas musculoesqueléticos".
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Esta inovação tecnológica aplicada à indústria faz parte do projeto Operator, que arrancou em 2020 para ajudar na transformação digital da indústria e estudar o bem-estar dos trabalhadores. Envolve empresas como a Autoeuropa, NST Apparel ou Controlconsul, e instituições académicas como a Universidade do Minho, a Faculdade para a Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa ou a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.
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No âmbito deste projeto, que conta com um orçamento de 1,88 milhões de euros, financiado pelo MIT e pela Agência Nacional de Inovação (ANI), a instituição portuense que em abril montou fábricas à prova de coronavírus – tem clientes nos setores da saúde, agricultura, retalho ou energia – é responsável pelo desenvolvimento tecnológico dos sensores e da plataforma digital, assim como pelo estudo em tempo real e acompanhamento dos trabalhadores.
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Instalado em Portugal desde 2009, em resultado de uma parceria entre a alemã Fraunhofer-Gesellschaft, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Universidade do Porto, o centro Fraunhofer Portugal AICOS (FhP- AICOS) conta com perto de 80 investigadores contratados e competências nos ramos da inteligência artificial, sistemas ciberfísicos e design centrado no utilizador.
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